Tragédia no Rio Grande do Sul: ponte flutuante construída pelo Exército é levada pela correnteza

A passarela flutuante que havia sido instalada pelo Exército para conectar Lajeado e Arroio do Meio, no Vale do Taquari, foi levada pela correnteza do Rio Forqueta, nesta quinta-feira, 23. A queda ocorreu em razão do aumento do nível do rio, provocado pelas chuvas intensas que persistem no Rio Grande do Sul.

A ponte, liberada para uso em 15 de maio, substituía a estrutura na RS-130, destruída por uma tempestade. Construída na noite do dia 14, a passarela era composta de flutuadores de alumínio que suportavam a esteira e tinha cordas laterais para apoio dos pedestres.

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Apesar de ser um meio de travessia seguro, que podia ser realizado em menos de um minuto, os militares exigiam o uso de coletes salva-vidas.

A capacidade da passarela era de 30 pessoas por minuto, o que facilitaria o deslocamento entre as cidades sem necessidade de barcos.

Vídeo: veja quando o Exército liberou a passarela flutuante entre Lajeado e Arroio do Meio (RS)

Em 15 de maio, o Comando Militar do Sul (CMS) havia autorizado o uso de uma passarela flutuante que conectaria os municípios de Lajeado e Arroio do Meio.

A construção da passarela tornou-se necessária depois da destruição da ponte da RS-130, em virtude das enchentes. De acordo com o CMS, a passarela possibilitaria “o reestabelecimento do fluxo contínuo de pedestres”.

#OperaçãoTaquari2

A passadeira de pedestres montada durante a noite fria pelos militares do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, de Porto União/SC, já está sendo utilizada pelos moradores de Lajeado e Arroio do Meio. pic.twitter.com/JO5eIvctKf

“A passadeira de pedestres montada durante a noite fria pelos militares do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, de Porto União/SC, já está em uso pelos moradores de Lajeado e Arroio do Meio”, informou o CMS, na ocasião, em post no Instagram.

Os militares exigem que todos os usuários da passarela utilizem coletes salva-vidas durante a travessia, que dura aproximadamente um minuto. Segundo a RBS, o Exército opera a ponte com uma capacidade de trânsito de 30 pessoas por minuto, em um único sentido.

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Fonte: Revista Oeste


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