IBGE adia para janeiro do ano que vem a conclusão do Censo 2022

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira, 6, que o Censo Demográfico 2022 não será concluído este ano, mas apenas em janeiro de 2023. Iniciado em 1º de agosto e com previsão de término em dezembro, o Censo 2022 esbarrou na falta de recenseadores e na recusa de moradores em responder à pesquisa.

Segundo o IBGE, pessoas de renda mais alta têm feito a taxa de recusa aumentar. A taxa de recusa subiu de 2,33% para 2,59%, desde o balanço realizado no final de outubro, para o balanço do dia 5 deste mês. Há estados, porém, com uma recusa superior e que gera um alerta ainda maior. São Paulo, o mais populoso do país, está com uma taxa de quase 5%.

Segundo levantamento divulgado nesta terça, desde o início da coleta de dados até 5 de dezembro, aproximadamente 79% da população estimada foi recenseada. Até agora, foram recenseadas 168 milhões de pessoas, em 59 milhões de domicílios no país. Destas, 29% estavam na região Nordeste, 39% no Sudeste, 14% no Sul, 8% no Norte e 7% no Centro-Oeste. Até o momento, 48,4% da população recenseada eram homens e 51,6% eram mulheres.

O estado mais adiantado, ou seja, com maior proporção de pessoas recenseadas em relação a população estimada, é o Piauí (96,2%), seguido por Sergipe (91,2%) e Rio Grande do Norte (89,8%). Os menos adiantados são Mato Grosso (65,9%), Amapá (66,9%) e Espírito Santo (70,67%).

“Já finalizamos a primeira etapa da coleta no Sergipe e no Piauí, que é quando se percorre o território do estado, visitando os endereços. Vamos agora iniciar o processo de recuperação das unidades domiciliares que foram registradas com moradores ausentes e aquelas que se recusaram a responder ao Censo”, declara o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.

Pessoas em ‘aglomerados subnormais’

O IBGE divulgou nesta terça-feira, pela primeira, o total de população recenseada em aglomerados subnormais, definidos como as “ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação”.

Até o dia 5, eram 12,3 milhões de pessoas no país vivendo nessa situação, cerca de 7% da população recenseada até o momento. Além disso, quase 1,5 milhão de indígenas e 1,2 milhão de quilombolas já foram recenseados.

Ajude a manter online o Litoral Hoje fazendo uma pequena doação por PIX. Utilize a chave PIX CNPJ 45.315.952/0001-32. Ou deposite na conta: Banco Original – 212 – Agência 0001 – Conta 7296983-0. Agradecemos a sua colaboração.

Fonte: Revista Oeste


Você pode gostar também de