O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que as recentes chuvas no Rio Grande do Sul resultaram em prejuízos superiores a R$ 1 bilhão ao sistema elétrico do Estado, com a destruição de duas subestações.
“Tivemos mais de R$ 1 bilhão de danos em um primeiro momento já avaliados na rede elétrica”, afirmou Silveira. “Estou incluindo média, baixa e alta tensão.”
Desde terça-feira, 21, aproximadamente 150 técnicos foram enviados ao Rio Grande do Sul com a missão de avaliar e consertar os estragos. Entre as prioridades, está a reconstrução das subestações de energia Porto Alegre 2 e Porto Alegre 7, devastadas pelas inundações, onde já funcionam duas estruturas temporárias.
Silveira também mencionou a possibilidade de utilizar o excedente de energia de Itaipu para ajudar a mitigar os impactos econômicos do desastre.
A ideia é editar uma medida provisória para liberar esses recursos para o Rio Grande do Sul por, no mínimo, um trimestre depois da normalização da situação na área.
Nesta quarta-feira, o nível do Rio Guaíba baixou para menos de 4 metros pela primeira vez desde o dia 3 de maio.
Contudo, Porto Alegre ainda tem risco de novas inundações e continua enfrentando as consequências das enchentes, que afetaram áreas como comércio, indústria, serviços e residências.
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Técnicos do Rio Grande do Sul já haviam alertado sobre enchentes
Em 2018, um parecer técnico elaborado por funcionários municipais do Rio Grande do Sul já havia alertado sobre a possibilidade de falhas no sistema de bombeamento da região central em caso de cheias superiores a 3 metros. O documento foi acessado pelo jornal Folha de S.Paulo.
O centro de Porto Alegre e grande parte do Rio Grande do Sul permanecem inundados há duas semanas devido às intensas chuvas. Especialistas revelam que o sistema destinado a prevenir enchentes falhou.
Depois da enchente histórica, a Prefeitura de Porto Alegre organizou um mutirão para limpeza das vias que já não estão mais submersas, removendo 2,4 toneladas de lixo, além de realizar a raspagem de lodo e varrição das ruas.
Fonte: Revista Oeste