Advogado especialista em direito digital pedirá que agências checadoras parem de subsidiar plataformas: “eles foram condenados por Fake News e não tem mais credibilidade”
Há algum tempo as empresas “checadoras” estão comandando os rumos do jornalismo e fazendo um trabalho de censor da internet. A partir do momento que eles aplicam, junto a plataformas digitais, como Facebook, Instagram e Twitter, as tarjas de “Fake news”, as empresas e os perfis são prejudicados, eis que isso interfere no algoritmo de engajamento e entrega dos conteúdos.
A Aos Fatos, uma destas agências de checagem, foi condenada a pagar R$ 10 mil ao Jornal Cidade On-line por publicar notícias falsas contra o veículo de mídia. A agência de checagem acusou o site de integrar uma suposta “rede articulada de desinformação” em parceria com a viúva do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Segundo a Aos Fatos, o site Verdade Sufocada (mantido pela esposa de Ustra) utilizaria um código do serviço Google Ad-Sense usado pelo Jornal Cidade On-line para monetização, o que comprovaria o vínculo com a “rede de fake news”.
O advogado do Jornal Cidade On-line, Emerson Grigollette, solicitou ao Google que a acusação fosse averiguada. A big tech informou em relatório: “Não encontramos nenhum registro de que a URL ‘http://averdadesufocada.com’ faça ou tenha feito parte do Programa do Google AdSense.”
O advogado, especialista em direito digital, afirmou via Twitter na noite de hoje, que encaminhará na próxima segunda-feira (16), a condenação da agência Aos Fatos à todas as plataformas de informação, a fim de questionar como empresas condenadas por Fake News podem configurar como “parceiras no combate as Fake News”.
“Juntaremos ainda a decisão em todos os processos onde pessoas foram censuradas por falsa acusação de fake News pela mencionada agência nas redes sociais”, afirmou o advogado.
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Com informações da Revista Oeste.
Fonte: TBN