PLACA SOLAR da China: Vale a pena importar? Quais os perigos e as desvantagens desse processo? Saiba se você pode importar painel solar da China por conta própria

Em países como Holanda e Alemanha, a queda nos preços das placas solares tem levado a usos inovadores, como a transformação desses equipamentos em cercas de jardim, conforme relatado pelo “Financial Times”. Essa redução drástica nos custos está diretamente ligada ao aumento da produção na China, que vem saturando o mercado global com sua oferta abundante. Este cenário reforça a discussão sobre a viabilidade de importar painéis solares diretamente da China para o Brasil, tema que exploraremos detalhadamente neste artigo. Confira como importar painel solar da China!

A China é o principal parceiro comercial de importadores brasileiros que estão investindo em energia solar. Com a sua produção em larga escala e uma eficiente cadeia de suprimentos, a China oferece preços altamente competitivos em seus módulos fotovoltaicos.

Mesmo com as recentes medidas do governo federal para incentivar a produção local do Brasil, é inegável que a China detém a grande maioria dos painéis solares presentes nas instalações brasileiras. Não é à toa que vem se falando cada vez mais na possibilidade de importar um painel solar da China de forma direta e quando o assunto é comprar um módulo fotovoltaico muita gente pensa em importar eles por conta própria. Contudo, não é bem assim que funciona. 

A grande realidade é que, para comprar os painéis fotovoltaicos diretamente na China, o comprador precisa ter um capital de investimento considerável para que seja de fato possível comprar uma quantidade grande de módulos.

Afinal quanto maior o volume você compra, maior desconto concedido pela fábrica, e é com base na alta rotatividade das distribuidoras de equipamentos aqui no Brasil que hoje temos preços tão competitivos.

Se você está considerando importar painéis solares como pessoa física (CPF) à medida que novas propostas surgirem, provavelmente enfrentará dificuldades. Isso ocorre porque os grandes fabricantes da China geralmente preferem fazer negócios com grandes empresas do segmento de energia solar, que possuem CNPJ.

Para importar placas solares da China de forma viável, é necessário um investimento aproximado de R$ 200.000. Para pequenas e médias empresas do segmento de energia solar, essa quantia pode ser proibitiva.

Por isso, é crucial realizar uma análise detalhada do potencial retorno desse investimento. Outro aspecto crítico a considerar são as taxas e as burocracias envolvidas, pois cada país tem suas próprias regulamentações e compreender essas regras pode ser complexo.

Abordar esse processo de importação de forma amadora apresenta riscos significativos, podendo resultar no pagamento de taxas muito superiores às esperadas, além do trabalho administrativo envolvido. Em resumo, é essencial considerar os tributos federais na importação, a taxa de câmbio, a análise da cobrança do ICMS pelo estado destinatário dos módulos fotovoltaicos, bem como verificar todos os requisitos para o desembaraço aduaneiro nacional.

É fundamental também garantir que todas as regulamentações sejam seguidas e que os pagamentos de impostos necessários estejam em dia.

Outro ponto importante na hora de importar é a certificação e a qualidade, visto que, ao importar os módulos fotovoltaicos da China, é importante garantir que os produtos estejam em conformidade com as certificações e normas internacionais de qualidade.

Um ponto crucial é verificar se o painel solar da China em questão atende aos padrões e as regulamentações exigidas pelos órgãos brasileiros. 

Além disso, quando estamos falando do processo logístico dos painéis fotovoltaicos vindo da China para o Brasil, o transporte marítimo é o mais viável e usual para realizar as importações desse tipo de componente, isso porque esse tipo modal atende perfeitamente às necessidades de transporte de um equipamento robusto e ao mesmo tempo sensível, afinal de contas, esses produtos são frágeis e precisam ser manuseados com cuidado para que eles cheguem inteiros ao destino final.

Por isso, caso você tenha uma empresa de instalação, o mais indicado é que você foque na sua principal atividade que é vender, projetar, homologar projetos e assim sucessivamente, pois no final das contas, o barato pode sair caro.


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Fonte: Click Petróleo e Gás


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