‘Efeito funil’ impede águas de escoarem no Rio Grande do Sul; entenda

Na madrugada deste sábado, 4, o nível do rio Guaíba, em Porto Alegre (RS), atingiu 4,6 metros e superou marcas históricas dos últimos 83 anos. A dificuldade de escoamento das águas é explicada por dois fatores principais: a formação de um “efeito funil”, devido à convergência das bacias dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Gravataí e Sinos para o Guaíba, e a direção dos ventos, que empurram as águas no sentido contrário, agravando as inundações na região.

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O que se espera para os próximos dias 

O meteorologista Guilherme Borges, da Climatempo, alerta para a continuidade do problema nos próximos dias. Isso porque, segundo ele, o vento sul intenso retém as águas, eleva os níveis dos rios e aumenta a preocupação com a possibilidade de mais inundações. 

A Defesa Civil do estado emitiu alerta para o risco de elevação das águas acima da cota de inundação em diversas bacias hidrográficas. Quatro barragens do estado estão em situação de emergência, representando risco iminente de rompimento, conforme avaliação das autoridades.

Resgate em município do Rio Grande do Sul

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Governo confirma 56 mortes

Desde o início desta semana, as fortes chuvas assolam o Rio Grande do Sul já resultaram em 56 óbitos, 68 desaparecidos e 74 feridos. As inundações já deixaram 32 mil desabrigados, sendo 8.168 alojados em abrigos e 24.080 acolhidos por familiares ou amigos, conforme dados da Defesa Civil. No total, 265 municípios gaúchos foram atingidos, o que afetou mais de 351 mil pessoas.

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Fonte: Revista Oeste


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