Parece ficção científica, mas é real! Nova bateria de diamante promete fornecer energia por 28.000 anos, aposentar as baterias de lítio e revolucionar a indústria no mundo

Você se sente frustrado quando a bateria do celular dura poucas horas? Então você vai ficar surpreso com o ousado projeto de uma empresa norte-americana. A Nano Diamond Battery (NBD), localizada na Califórnia, desenvolveu um projeto de baterias de diamante que podem durar até 28 mil anos sem nenhuma recarga! Incrível, não é?

Poderia ser o fim das cargas dos carros com a chegada da bateria de diamante que dura 28.000 anos. O mercado de baterias está dando muito o que falar e os últimos anos têm sido marcados pelo desenvolvimento das baterias dos veículos elétricos, um campo em que pensávamos que nada mais poderia nos surpreender. No entanto, o que vamos dizer agora supera tudo o que já vimos, há um modelo que vem para romper com todos os paradigmas pré-estabelecidos. A Nano Diamond Battery (NBD) parece ficção científica, mas é real.

A bateria de diamante de que falamos é feita a partir de resíduos nucleares e promete uma vida útil de 28.000 anos. É uma proposta da start-up californiana Nano Diamond Battery (NDB), que já tem um protótipo chamado Diamond Nuclear Voltaic.

No caso dos veículos elétricos, as nanobaterias da NBD garantem uma autonomia de 90 anos. A nova bateria da NDB recebe sua energia de isótopos radioativos reciclados que provém de resíduos nucleares, como o caso do grafite radioativo.

Além de oferecer potências maiores do que as existentes nas baterias de íons de lítio atuais, essas baterias serão quase indestrutíveis. Isso porque o diamante é extremamente resistente, cerca de 12 vezes mais forte do que o aço.

A bateria é feita a partir de um pedaço de lixo nuclear reciclado. A NDB usa peças de grafite obtidas através de reatores nucleares. Esse grafite residual absorve radiação e se caso não fosse tratado, apresentaria um alto grau de perigo.

No entanto, para extinguir qualquer risco, a empresa purifica o grafite e cria pequenos diamantes de carbono-14, que são implementados nos equipamentos. A pedra serve como um semicondutor e um dissipador de calor, que coleta a carga e a transporta para fora.

Para proteger esse núcleo, deve haver um diamante carbono-12, que é criado em laboratório. Essa camada de proteção evita vazamentos de radiação e atua como um item de segurança adicional que é à prova de violação.

Criar uma célula de bateria demanda várias camadas deste material de nanodiamante (que apresenta altíssima resistência ao calor). Assim, elas são empilhadas e armazenadas com uma pequena placa de circuito integrado e um pequeno supercapacitor para coletar, armazenar e distribuir instantaneamente a carga.

Sendo assim, as placas de grafite, carregadas de energia nuclear, são acompanhadas dos diamantes, que transformam toda essa energia em eletricidade. No entanto, cada célula da bateria produz uma pequena quantidade de energia. Para que a bateria alimente sistemas que precisam de muita energia, como no caso de veículos elétricos, é necessário que ela tenha grandes dimensões e, consequentemente, muitas células.

Os diamantes sintéticos atuam como uma camada protetora à prova de manipulações para evitar vazamentos. Por outro lado, a NDB certifica que os níveis de radiação de uma célula são menores do que os emitidos pelo corpo humano, fazendo seu uso seguro em smartphones ou laptops.

Em termos de aplicações, esta bateria poderia ter um futuro promissor na indústria aeroespacial, mas também na automotiva eletrônica de consumo ou tecnologia médica (marcapassos, aparelhos auditivos).

Por enquanto, a empresa vende a bateria a parceiros comerciais, incluindo agências espaciais para missões de longa duração. Também não foram dados detalhes sobre o preço desta incrível fonte de energia, uma vez que, actualmente, está em fase de desenvolvimento, pelo que é incalculável.

Embora seu futuro ainda seja incerto, a empresa fala sobre seu site do incrível potencial que sua peça encerra. O seu potencial para propriedades duradouras e longevidade prolongada é previsto através da conversão da energia de desintegração radioactiva dos resíduos nucleares em energia utilizável.

O NDB é concebido como um conceito pequeno, modular, rentável e escalável com aplicações que vão desde conjuntos de chips a usos industriais.

bateria de diamante pode ser exatamente o que a indústria está procurando para que os carros terminem seu problema de autonomia.

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Fonte: Click Petróleo e Gás


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