Maior parque de energia renovável do mundo deve abastecer 16 milhões de residências; confira os detalhes do projeto cinco vezes maior que Paris
Cerca de 16 milhões de residências devem ser beneficiadas com a construção do maior parque de energia renovável do mundo, um projeto que será financiado por um bilionário.
De acordo com as informações, o projeto em questão será construído na Índia e, por conta de sua magnitude, deve redefinir as possibilidades de energia limpa, destacando ainda mais o compromisso crescente com as alternativas sustentáveis.
O parque de energia renovável impressiona por conta de seu tamanho. Nomeado como Khavda, o projeto visa cobrir uma área cinco vezes maior do que Paris, capital da França.
Essa iniciativa é dirigida pela Adani Green Energy Limited, que é uma subsidiária do Grupo Adani, hoje domina o mercado de infraestrutura e energia na Índia, e tem como dono o bilionário Gautam Adani.
Ao todo, o projeto, que destaca e evidencia o compromisso da Índia com a energia renovável, custará cerca de US$ 20 bilhões.
Para especialistas, o projeto do parque de energia renovável acaba sendo um símbolo potente do equilíbrio entre crescimento econômico e responsabilidade ecológica na Índia.
O parque de energia renovável ficará alocado no deserto, mostrando, desta forma, que a estratégia será utilizar terras que, de outra forma, teriam pouco valor de uso convencional.
Além disso, a iniciativa é benéfica ao país na medida em que vem à tona no momento em que a Índia tenta enfrentar uma demanda energética crescente sem que seja aumentado a sua pegada de carbono.
Hoje, o governo indiano, que tem em sua liderança o Primeiro-Ministro Narendra Modi, conta com metas ambiciosas para transformar a matriz energética do país com foco em fontes não fósseis.
Prova disso é que o país assinou um documento em que se compromete a atender a 50% das necessidades energéticas do país utilizando fontes renováveis. Isso, até o final desta década. Não suficiente, a Índia também tem prometido alcançar zero emissões líquidas até 2070.
Fonte: Click Petróleo e Gás