O desafio das petroleiras com os projetos de hidrogênio de baixo carbono: apenas 8% de participação

O mercado global **hidrogênio de baixo carbono** está em constante crescimento, impulsionado pela busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis. Empresas como bp, Braskem, Equinor e Shell estão investindo cada vez mais em projetos relacionados ao **hidrogênio verde** (H2V) e ao **hidrogênio azul**, visando reduzir as emissões de carbono e promover a transição energética. Além disso, países como Guiana e regiões têm potencial para se tornarem importantes produtores e exportadores de **hidrogênio limpo**, impulsionando a economia local e contribuindo para a redução da pegada de carbono.

De acordo com Paulo Dantas, especialista em energias renováveis da Wood Mackenzie, o desenvolvimento do mercado de **hidrogênio de baixo carbono** está diretamente ligado ao preço do petróleo e às políticas de Regulação implementadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além disso, a produção de **hidrogênio sustainable ** pode ser impulsionada pela demanda crescente por etanol de milho para a produção de fertilizantes, abrindo novas oportunidades para empresas como Yara International. Portanto, o futuro do mercado energético está intimamente ligado ao avanço das tecnologias relacionadas ao **hidrogênio verde**, que prometem revolucionar a matriz energética global.

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As majorsde óleo e gás têm apenas 8% dos projetos anunciados de produção de hidrogênio de baixo carbono em todo o mundo, mostra levantamento da Wood Mackenzie. A consultoria mapeou empreendimentos com capacidade de 102,6 milhões de toneladas por ano (Mtpa).

Kerry critica Chevron. O enviado presidencial especial dos EUA para o Clima, John Kerry, criticou a Chevron por não aderir às metas de zerar as emissões de metano até 2030 e de carbono até 2050, como outras 50 petroleiras fizeram durante a COP28. A ExxonMobil também não aderiu, mas está adotando outras medidas na mesma direção, segundo ele.

Regulação do metano. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o governo federal pretende regular as emissões de metano no setor de óleo e gás nos próximos anos. Ele não falou sobre a criação de metas domésticas.

Emissões em alta. As emissões globais de carbono provenientes de combustíveis fósseis vão alcançar níveis recordes em 2023, segundo pesquisa do Global Carbon Project divulgada na COP28.

Petróleo em baixa. Os preços do petróleo caíram para uma mínima de quase cinco meses, nesta terça-feira (5/12), devido a um dólar mais forte, preocupações com a demanda e pouco efeito dos cortes acertados na Opep+.

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A epbr, em parceria com a Vibra, realiza na quinta-feira (7/12), a partir das 9h, o webinar ‘O futuro da Energia Vem de Vibra’, onde vamos discutir a transição energética no transporte e na indústria, com as novas demandas da sociedade e os investimentos para descarbonização dos combustíveis fósseis, os biocombustíveis, SAF e eletrificação de frotas.

Vamos ainda abordar a gestão de energia e compensação de carbono, pois a migração para a economia de baixas emissões passa também pelo empoderamento do consumidor, com a ampla abertura do mercado livre, eficiência energética, geração distribuída e autoprodução de energia

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Lula na Guiana. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (5/12) que deseja visitar no próximo ano a Guiana para a reunião da Comunidade do Caribe (Caricom). Ele não relacionou a visita à disputa territorial com a Venezuela pela região de Essequibo.

Braskem multada. A petroquímicarecebeu duas multas, no valor de R$ 72 milhões do governo de Alagoas pelo risco de colapso e desabamento da mina 18, no bairro do Mutange, em Maceió. A empresa já recebeu 20 autuações por causa da mina.

O governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), solicitou ao governo federal a atuação da Advocacia Geral da União (AGU) no acordo entre a Braskem e a prefeitura de Maceió, que ele chamou de ‘ilegal’.

PL do lítio verde. O Projeto de Lei de certificação voluntária do lítio verde (PL 2809/2023), da deputada Adriana Ventura (Novo/SP), deve ser votado nesta semana pela Câmara dos Deputados.

Hidrogênio a biomassa. Uma nova versão dos requisitos para o hidrogênio verde (H2V) da Organização do Hidrogênio Verde (GHO, na sigla em inglês) – iniciativa privada que busca harmonizar globalmente critérios para o energético – incluiu a biomassa como fonte de eletricidade renovável apta para produção de H2V.

Etanol de milho. A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, deve decidir no próximo dia 13 a instalação da primeira usina de etanol exclusivamente de milho do Paraná, com capacidade de produzir 258 milhões de litros de etanol por ano.

Mais fertilizantes. O mercado brasileiro de fertilizantes deve crescer 7,3%, para cerca de 44 milhões de toneladas em 2023, ante 41 milhões em 2022, disse o presidente da Yara Brasil, Marcelo Altieri.

Agenda da Aneel. A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou as prioridades de sua agenda regulatória para 2024/2025, incluindo temas que vão de regulamentação de novas tecnologias de geração a reforços das redes de distribuição e transmissão para eventos climáticos extremos.

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Fonte: EPBR

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Fonte: Click Petróleo e Gás


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