Macron manda Carrefour congelar preços de 100 produtos na França para tentar combater inflação 

Medidas seguem pressão do governo do presidente Emmanuel Macron para que empresas façam mais para conter aumento dos preços

O varejista francês de supermercados Carrefour anunciou segunda-feira (22) o congelamento nos preços de 100 produtos de uso diário, de sardinhas enlatadas a arroz e detergente para a louça. A rede se junta, assim, com empresas que lutam para ajudar os consumidores a lidar com a inflação crescente.

As medidas seguem a pressão do governo do presidente Emmanuel Macron para que as empresas façam mais para conter o aumento dos preços.

Diante da perspectiva de um superimposto sobre seus lucros recordes, a petrolífera francesa TotalEnergies e a gigante do transporte marítimo CMA CGM tomaram novas medidas em julho para reduzir os preços.

A TotalEnergies disse que reduziria os preços dos combustíveis em seus postos de gasolina em toda a França de 1º de setembro até o final do ano, enquanto a CMA CGM disse que reduziria as taxas de envio em 750 euros (US$ 751) por contêiner para importações da Ásia para a França.

O Carrefour disse que congelaria os preços até 30 de novembro de uma variedade de produtos, desde alimentos a produtos de saúde e roupas.

Diante do aumento da inflação, outros varejistas também têm como alvo as preocupações dos consumidores sobre o custo de vida com suas próprias campanhas promocionais.

Em maio, o grupo francês de supermercados Leclerc congelou os preços dos 120 produtos mais comprados até julho, enquanto em abril as operadoras britânicas de supermercados Asda e Morrisons disseram que reduziriam os preços de itens essenciais.

Dados publicados este mês mostraram que a inflação francesa subiu para 6,8% em julho, a taxa mais alta desde que a França começou a usar a metodologia da União Europeia para calcular os dados no início dos anos 1990, embora menor do que a maioria dos outros países da UE graças aos limites governamentais de preços de energia e gás.

A inflação aumentou em todo o mundo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o que elevou os preços da energia, aumentando as pressões de preços anteriormente existentes de cadeias de suprimentos apertadas após o pior da pandemia de Covid-19.

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Fonte: TBN


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