Parceria com a França: ambicioso programa de desenvolvimento de submarinos da Marinha do Brasil, conhecido como Prosub, avança a todo vapor
O Prosub, o programa de desenvolvimento de submarinos da Marinha do Brasil, representa um dos mais significativos esforços de modernização da força naval do país. Com a colaboração francesa, o Brasil tem visto um salto qualitativo na construção de submarinos, que agora inclui modelos de propulsão diesel-elétrica e, futuramente, nuclear.
Desde o lançamento do submarino S40 Riachuelo em 2018, dez anos após o início do programa, o Brasil demonstrou uma capacidade crescente em sua indústria naval. Este submarino, que incorporou várias modificações para atender aos requisitos específicos da Marinha do Brasil, foi seguido pelo S41 Humaitá e pelo S42 Tonelero, lançados em tempos subsequentes com intervalos de construção cada vez menores.
O próximo grande marco para o Prosub é a finalização e testes do S42 Tonelero, com planos de comissionamento até o final de 2024 para a Marinha do Brasil. O último submarino convencional previsto no programa, o S43 Angostura, está programado para ser lançado em 2025, solidificando a frota brasileira de submarinos modernos e eficientes.
No entanto, a joia da coroa do programa é o desenvolvimento do submarino nuclear SN10 Álvaro Alberto. Este submarino, cuja construção começou em 2018, está programado para ser lançado em 2029 e comissionado entre 2032 e 2034. O Álvaro Alberto é uma parte crucial da estratégia de longo prazo da Marinha do Brasil, que visa incluir até seis submarinos nucleares até 2047.
A incorporação do submarino nuclear não apenas amplia a capacidade defensiva do Brasil, mas também coloca o país entre as poucas nações do mundo capazes de construir e operar submarinos nucleares. Este avanço reflete o sucesso do Prosub em trazer autonomia e inovação tecnológica para a indústria naval brasileira.
O programa de desenvolvimento de submarinos da Marinha do Brasil é um testemunho do compromisso do país com a modernização de sua defesa naval e o fortalecimento de sua independência tecnológica. Com submarinos mais avançados e a introdução de tecnologia nuclear, o Brasil está se posicionando como uma potência naval respeitável na região e no mundo.
Fonte: Click Petróleo e Gás