Campos Neto quer ampliar autonomia do Banco Central

O presidente do Jair Bolsonaro (PL). Agora, o chefe da autoridade monetária negocia com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que trará mais liberdade fiscal e orçamentária ao banco de reservas.

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Se a PEC ganhar votos suficientes dos deputados e senadores, o BC passará a atuar como uma instituição de natureza especial com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira. Ela será organizada sob a forma de empresa pública e com poder de polícia.

Em entrevista à Folha de São Paulo, Campos Neto afirmou que essa “autonomia financeira é um passo no sentido de aprimorar o arcabouço de autonomia do BC”.

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Segundo o presidente, mais de 90% dos bancos centrais do mundo que têm autonomia operacional também contam com autonomia financeira. 

Manobra para lidar com Haddad

Assim que começou a coordenar a pauta do BC com o Congresso, o chefe da instituição viu reações divergentes de integrantes do governo Lula (PT). Segundo informou à Folha, “ao ponto de o diálogo com Haddad parar”.

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No reencontro entre os dois líderes, na sexta-feira 1º, Campos Neto garantiu ao ministro que nada vai ser feito “à revelia”. “Eu tentei dar conforto para ele”, declarou. 

O presidente do banco também esclareceu que, assim como o Senado, está “muito aberto” para discutir com o governo. “A PEC é um início de debate, um esqueleto que pode ser aprimorado”.

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Fonte: Revista Oeste


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