A burocracia serve apenas para criar empregos caros e inúteis

Em artigo publicado na Edição 117 da Revista Oeste, Theodore Dalrymple escreve sobre como a burocracia estatal torna a vida miserável e serve apenas para criar, de maneira corrupta, uma série de empregos caros e inúteis.

Leia um trecho

“Na Inglaterra, nunca paguei um suborno. Nossos burocratas se consideram honestos demais para isso. Sem dúvida os membros das Câmaras Municipais aceitam propinas para autorizar contratos de construção, mas eu nunca precisei dessas autorizações e não conheço ninguém que tenha precisado.

No entanto, como já mencionei, a Inglaterra de fato se tornou um país muito corrupto. Não é o tipo de corrupção em que o dinheiro é passado sorrateiramente por baixo da mesa, mas algo muito, muito pior. Trata-se da corrupção moral e intelectual que permite que as pessoas, de forma dissimulada, façam coisas erradas, atrapalhem ou dificultem as coisas, enquanto ficam satisfeitas consigo mesmas, como se estivessem trabalhando pelo bem do mundo.

O que é uma regulamentação desnecessária ou até prejudicial senão uma forma de corrupção? É um esquema no qual muitas pessoas, com frequência mais formadas do que o necessário para extrair qualquer benefício dele, são empregadas à custa do dinheiro público e, na prática, impedem que outras pessoas pratiquem atividades lucrativas ou prazerosas. Elas não recebem propinas, porque fazê-lo revelaria sua desonestidade para si mesmas. Em vez disso, com seus procedimentos intelectualmente absurdos, elas obstruem, prejudicam, enlouquecem ou atormentam os cidadãos com procedimentos que consideram necessários para a segurança e o bem-estar do público, e sem os quais acreditam que o mundo vai parar de girar.”

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Revista Oeste

A Edição 117 da Revista Oeste vai além do texto de Theodore Dalrymple. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Branca Nunes e Silvio Navarro, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Bruno Freitas, Cristyan Costa, Dagomir Marquezi, Ubiratan Jorge Iorio, Bruno Meyer, Evaristo de Miranda e Marcelo Xavier.

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Fonte: Revista Oeste


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