O rompimento de uma barragem deixou pelo menos 40 pessoas mortas na região do Grande Vale do Rift, oeste do Quênia, nesta segunda-feira, 29. Até o momento, as autoridades do país africano encontraram dez corpos.
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De acordo com o governo local, os fortes temporais aumentaram o nível da água na barragem, o que causou o acidente. Em entrevista coletiva, o comandante da polícia do subcondado de Naivasha, Stephen Kirui, disse que a corporação iniciou uma operação de busca e resgate na região.
Dam collapse in Kenya At least ten people killed and more than 15 families displaced after dam collapse in Kamshiri village, Mai Mahew, Naivasha, Kenya, Monday morning. pic.twitter.com/HMhVRVaGD8
“A água varreu várias casas”, afirmou o oficial, de acordo com o site SBT News. “Várias pessoas também foram levadas às pressas para o hospital.”
Desde meados de março, o Quênia tem sofrido com os fortes temporais, que já causaram diversos pontos de alagamentos. O Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta, o maior do país, também foi afetado pelas chuvas.
Mais de cem pessoas morreram no Quênia; veja o vídeo
Um veículo que transportava passageiros é arrastado por fortes enchentes em Kasarani, no Quênia pic.twitter.com/bJRE08rkMH
Cerca de 200 mil pessoas foram afetadas pelas cheias e mais cem morreram por causa das fortes chuvas que atingiram o país. Milhares de moradores tiveram de deixar as suas casas, segundo o porta-voz do governo, Isaac Maigua Mwaura.
O presidente do Quênia, William Ruto, publicou nas redes sociais que o Serviço Nacional da Juventude foi instruído a fornecer terras para acampamentos temporários aos moradores que ficaram sem abrigo.
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“Envolvi líderes em condados e regiões afetadas pelas fortes chuvas contínuas”, escreveu Ruto. “Ordenei aos ministérios intensificarem imediatamente os esforços de resposta.”
O acidente aconteceu na cidade de Mai Mahiu, a cerca de 30 km da capital, Nairóbi. O acesso ao município está interrompido por causa das fortes chuvas que destruíram parte da estrada.
Os temporais na África Oriental também afetaram Tanzânia e Burundi.
Fonte: Revista Oeste