Com medo de perder apoio ocidental, a União Europeia (UE) deu apoio à Ucrânia na guerra emplacada pela Rússia.
Os chanceleres da UE se reuniram com líderes ucranianos em Kiev, capital do país, nesta segunda-feira, 2. É a primeira vez que um encontro do tipo ocorre em um país que não integra o bloco.
“Eu estou certo de que a Ucrânia e todo o mundo livre são capazes de vencer esse confronto”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aos representantes dos 27 países da União Europeia. “Mas nossa vitória depende diretamente da cooperação com vocês”.
Oficialização do apoio União Europeia à Ucrânia foi marcado por preocupações
O evento da UE na Ucrânia foi marcado por dois grandes temores. Há uma preocupação com uma mudança do apoio militar dos Estados Unidos à Ucrânia. E outra relacionada à eleição parlamentar da Eslováquia, membro da UE e da Otan, em que um partido pró-Rússia foi vitorioso.
O partido Smer (“Direção”, em português), prometeu o fim do apoio da Eslováquia à Ucrânia na guerra.
“A Eslováquia e seus habitantes têm problemas mais importantes do que a Ucrânia”, disse o partido. “Estamos preparados para ajudar a reconstruir o Estado ucraniano, mas vocês conhecem nossa opinião sobre armá-lo.”
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Os Estados Unidos são os maiores doadores militares da Ucrânia. O país comandado por Joe Biden enviou R$ 370 bilhões para ajudar os ucranianos desde o início da guerra, em fevereiro de 2022: a maior parte, R$ 223 bilhões, em armamento.
O chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, disse aos representantes da Europa que o apoio dos Estados Unidos não foi estilhaçado. “Os EUA entendem que o que está em jogo na Ucrânia é bem maior do que só a Ucrânia”, disse ele, ao lado de Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE.
O chefe da diplomacia da União Europeia disse que irá propor um novo fundo de € 5 bilhões em 2024 para Kiev, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. O valor é equivalente a R$ 26,6 bilhões.
Fonte: Revista Oeste