Único republicano negro no Estados Unidos.
O congressista afirmou que os eleitores lhe deram uma mensagem clara de que esse não era o momento de seguir com a pré-candidatura.
“Estou suspendendo minha campanha. Acho que os eleitores, que são as pessoas mais notáveis do planeta, foram muito claros ao me dizer: ‘Agora não, Tim’”, declarou Scott ao programa “Sunday Night in America” da emissora-norte-americana Fox News.
Sem causar impacto significativo nas pesquisas de opinião nacionais, a desistência do senador à corrida presidencial pode alavancar um pouco outros candidatos que tentam tirar o ex-presidente Donald Trump do primeiro lugar.
De acordo com um levantamento da empresa norte-americana FivethirtyEight, Scott estava na sexta posição nas primárias do Partido Republicano, com apenas 2,2%. Trump lidera com 56%, seguido pelo governador da Flórida Ron DeSantis (14,1%) e por Nikki Haley (8,7%).
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Campanha de Tim Scott
Senador da Carolina do Sul, Tim Scott havia iniciado sua campanha em maio, depois de passar meses visitando Estados considerados importantes para ganhar impulso inicial na disputa.
O senador, que tinha a pretensão de ser o primeiro presidente republicano negro, declarou que já “experimentou a dor da discriminação”, mas insistia em dizer que “os Estados Unidos não são um país racista”.
Ele destacou ser uma “prova viva” de que o país é, “de fato, uma terra de oportunidades, e não uma terra de opressão”.
Scott foi um dos cinco participantes no terceiro debate republicano televisionado na quarta-feira 8, no qual os candidatos à nomeação do partido debateram sobre Ucrânia, China, aborto e o futuro do partido.
O senador se apresentava como um candidato conservador e capaz de curar a polarização política norte-americana.
Ele declarou que não tinha interesse em ser companheiro de chapa de nenhum dos candidatos restantes e não se atreveu a apoiar ninguém em particular.
“A melhor maneira de ser útil é não pesar”, afirmou. “Ser vice-presidente nunca esteve na minha lista de tarefas.”
Fonte: Revista Oeste