Hamas ama Biden, afirma ministro da Segurança Nacional de Israel

Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional de Israel, afirmou que o grupo terrorista Hamas tem afeição pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden. Ele provocou essa polêmica ao postar, nesta quinta-feira, 9, na rede social Twitter/X, um emoji de coração entre as palavras “Hamas” e “Biden”.

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A manifestação, de acordo com a Folha de S.Paulo, ocorreu logo depois de Biden ameaçar interromper o fornecimento de armamentos a Israel, caso haja uma invasão na densamente povoada cidade de Rafah, localizada na Faixa de Gaza.

Ben-Gvir é conhecido por suas posições extremistas e é membro do governo mais conservador na história de Israel. Ele tem pressionado por ações mais severas contra o Hamas. Condiciona, inclusive, a entrada de ajuda humanitária em Gaza à libertação de reféns.

As declarações de Biden, feitas em entrevista à CNN norte-americana, ressaltaram que os EUA não apoiariam o uso de suas armas para ataques que resultem em mortes de civis.

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Isto especialmente em uma operação em Rafah, área que abriga quase 1 milhão e meio de pessoas dos 2 milhões que vivem na Faixa de Gaza.

Críticas do governo e da oposição israelenses a Biden

A posição do presidente norte-americano gerou repercussão em Israel, com críticas vindas tanto da oposição quanto do embaixador israelense na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan. Ele definiu a ameaça de suspensão como “muito decepcionante”.

Erdan defende a entrada em Rafah como essencial para derrotar o Hamas. Ressalta a necessidade de Israel fazer o que julga necessário para a segurança de seus cidadãos.

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A tensão entre EUA e Israel se acentuou com a retenção de um lote significativo de bombas por parte dos norte-americanos. O país teme que seu uso exacerbe a crise humanitária em Rafah. A decisão de Biden veio à tona na mesma semana em que Israel sinalizava um avanço sobre a cidade.

A guerra em curso, iniciada depois de um ataque do Hamas em 7 de outubro, já devastou grande parte da Faixa de Gaza. A ONU, segundo a Folha, tem afirmado que há extensos danos a moradias e a infraestruturas religiosas.

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Fonte: Revista Oeste


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