Quem é o brasileiro mantido refém pelos terroristas do Hamas

O brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos, foi visto pela última vez há 40 dias, em 7 de outubro, quando o Hamas fez um ataque brutal contra Israel e assassinou 1,2 mil pessoas e sequestrou mais de 200. Nisenbaum é um desses reféns.

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O último contato dele com a família aconteceu em 7 de outubro, quando ele estava na cidade de Sderot, perto da Faixa de Gaza. Como não houve comunicação de morte, a família tem certeza de que ele é um dos reféns. A Interpol comunicou o desaparecimento ao Itamaraty em 22 de outubro.

Nisenbaum é pai de duas filhas, Michal Ben David e Hen Mahluf, e avô de cinco netos. Sua mãe, Sulmira, de 86 anos, e sua irmã, Mary Shohat, de 66 anos, também moram em Israel.

Nascido em Niterói (RJ), em 1964, Michel imigrou para Israel em 1976, levado pela irmã. Ela havia ido morar em Israel um ano antes. Hoje Nisenbaum tem dupla nacionalidade: é brasileiro e israelense.

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Em entrevista a Oeste, a irmã dele, que mora em Beer Sheva, relatou o sofrimento da família com o desaparecimento de Nisenbaum. Ela contou que a última vez que falou com o irmão foi em 5 de outubro, e a notícia do ataque, na manhã de 7 de outubro, foi “um choque devastador”.

A única informação que a família teve se refere ao carro que Nisenbaum estava dirigindo naquele sábado. “Só sabemos que encontraram o carro dele todo queimado”, contou Mary. Nisenbaum ia de Sderot, onde mora, para buscar a neta dele. A criança estava com o pai, que é soldado, na base militar em Reim, na região.

Brasileiro refém do Hamas planejava ser guia de turismo em Israel

Segundo Mary, o irmão tinha concluído recentemente um curso de guia de turismo e queria mostrar Israel a brasileiros, latinos e até mesmo a israelenses. “O Michel tem um monte de amigos. Ele ajuda todo mundo que precisa de alguma coisa”, disse Mary. O sonho dele é continuar trabalhando, viajar a Ashkelon para ver as filhas e netos. E continuar ajudando a nossa mãe.”

Uma ONG israelense que está auxiliando famílias de desaparecidos informou que o brasileiro trabalhava em Israel como motorista, entregador, vendedor e prestador de serviços de informática. Disse que ele também era voluntário na Rescue Union, em que era motorista de ambulância e guia de grupos que faziam trilhas.

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Fonte: Revista Oeste


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