O que é o buraco gigante que surgiu no Sol?

Um gigante buraco negro abriu-se na superfície do Sol e indagou os pesquisadores. Diversas correntes de fortes radiações, conhecidas como ventos solares, atingem diretamente a Terra.

Os pesquisadores detectaram o buraco de 800 mil quilômetros na coroa solar, a camada mais externa da atmosfera do Sol, conforme uma divulgação no último sábado, 2, pelo Observatório de Dinâmica Solar, da Nasa, a agência aeroespacial dos Estados Unidos.

Conforme o portal de astronomia Space Today, nunca houve uma lacuna com tamanho e a orientação semelhantes, que pode ser comparada ao tamanho de 60 Terras.

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Happy #SunDay! This week’s space weather report includes:
· 4 C-class flares
· 3 M-class flares
· 18 coronal mass ejections
· 1 geomagnetic storm

This video from NASA’s Solar Dynamics Observatory shows activity on the Sun over the past week. pic.twitter.com/96ChOr0dxz

Buraco gigante no Sol pode desencadear tempestade geomagnética

Segundo o Spacte Today, “especialistas previram inicialmente que esse buraco mais recente poderia desencadear uma tempestade geomagnética moderada (G2), que poderia desencadear apagões de rádio e fortes exibições de auroras nos próximos dias”.

No entanto, o vento solar tem sido menos intenso do que o esperado, visto que a tempestade resultante foi fraca (G1), pelo menos até o momento. A escala vai de G1 a G5.

Uma tempestade geomagnética, também conhecida como tempestade solar, é uma explosão de partículas eletricamente carregadas da superfície do Sol.

Conforme o site eCycle, as atividades que ocorrem no núcleo solar “provocam uma produção muito grande de energia por meio da reação de fusão nuclear”. Algumas dessas atividades são: a ejeção de massa coronal, vento solar e erupção solar.

Nesse processo, liberam-se prótons e elétrons, que são atraídos e acumulados em campos magnéticos. A grande concentração dessas partículas causa explosões que podem atingir diversos corpos celestes e afetar o clima espacial.

Aparência das fendas no Sol

Imagens da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos revelam que os buracos coronais aparecem como áreas escuras na coroa solar em imagens solares de ultravioleta extremo e raios-X suaves. “Eles parecem escuros porque são regiões mais frias e menos densas que o plasma circundante e são regiões de campos magnéticos unipolares abertos”.

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Fonte: Revista Oeste


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