Milei reivindica soberania da Argentina sobre as Malvinas

Durante uma cerimônia em memória dos 42 anos do confronto entre a Argentina e o Reino Unido, o presidente argentino Javier Milei afirmou que “a maior homenagem que se pode fazer aos veteranos da Guerra das Malvinas é defender a reivindicação de soberania de nosso país sobre as ilhas”.

O evento ocorreu na terça-feira, 2 de abril, marcando o primeiro tributo aos veteranos da guerra durante o mandato de Milei. A vice-presidente Victoria Villarruel, que é filha de um ex-combatente da guerra, também esteve presente na cerimônia.

“Durante meu governo, comprometo-me a ter uma rota de ação clara para que as Malvinas possam retornar às mãos argentinas”, disse Milei, em discurso. “Em nome do povo argentino, quero agradecer aos veteranos, aos seus familiares e a todos aqueles que usam uniforme pelo seu serviço.”

Milei também disse que quer mudar a imagem das Forças Armadas. Ele enfatizou que a Argentina precisa se destacar no comércio internacional e manter um Exército pronto para proteger sua soberania, como um requisito fundamental para obter respeito no cenário internacional.

Desde o fim do último regime ditatorial na Argentina, em 1983, o país tem julgado e condenado militares responsáveis por crimes cometidos durante esse período.

Entenda o conflito entre Argentina e Malvinas

As Ilhas Malvinas (chamadas de Falklands pelo Reino Unido) estão localizadas aproximadamente a 600 km da costa da Argentina e a 13 mil km do Reino Unido. A disputa sobre a soberania das ilhas entre os dois países persiste há séculos.

A Argentina sustenta que em 1833 perdeu a soberania dos territórios para os britânicos de maneira ilegal. Por outro lado, o Reino Unido alega que sua reivindicação remonta a 1765, antes daquela data, e que enviou um navio de guerra para as ilhas em 1833 para expulsar as forças argentinas que tentaram tomar posse das ilhas.

Em 1982, a Argentina invadiu as ilhas e então começou a guerra, de dois meses, que foi vencida pelos ingleses. No total, morreram:

Em 2013, anos depois do conflito, os habitantes das Ilhas Malvinas participaram de um plebiscito para determinar o status da ilha, escolhendo permanecer como um território ultramarino do Reino Unido.

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Fonte: Revista Oeste


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