Em meio a protestos anti-Israel, Universidade Columbia cancela cerimônia de formatura

A Universidade de Columbia anunciou nesta segunda-feira, 6, o cancelamento da formatura tradicional, que ocorreria no próximo dia 15 de maio. A instituição tem sido palco de protestos anti-Israel, com cartazes que disseminam o antissemitismo, a intolerância e apologia ao crime de terrorismo. 

A decisão de suspender a formatura se deu poucos dias depois de a Polícia de Nova York ter entrado para retirar e deter os estudantes que invadiram um prédio histórico da instituição. Isso tudo em meio à resolução da reitoria de dar um ultimato para o fim da invasão anti-Israel, com a ameaça de suspender os alunos.

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Até esta segunda-feira, 6, os alunos seguiam com os protestos anti-Israel. A universidade anunciou que a formatura foi fragmentada em cerimônias menores. As informações são do jornal O Globo.

Ainda segundo a instituição, as recursos serão empenhados em manter a instituição “segura” e “funcionando perfeitamente”. O primeiro evento já é previsto para a sexta-feira, 10.

“Nossos alunos enfatizaram que essas comemorações em menor escala, realizadas na própria unidade, são mais significativas para eles e suas famílias”, disse a Universidade de Columbia em comunicado oficial.

Ainda segundo o documento, os estudantes “estão ansiosos para subir ao palco sob aplausos e orgulho dos familiares e ouvir os oradores convidados.” A universidade transferiu as cerimônias para o campus South Lawn of Morningside.

Invasão a prédio em ato anti-Israel

A tropa de choque da polícia de Nova York precisou entrar na Universidade Columbia na noite da terça-feira passada, 30, para dispersar os manifestantes anti-Israel. O grupo havia invadido o campus e instalado acampamentos no prédio da instituição. A Polícia prendeu dezenas de alunos.

Os ocupantes utilizaram barricadas e agitaram bandeiras da Palestina ao longo do dia, enquanto alguns estudantes se protegiam com equipamentos de segurança.

O grupo Columbia University Apartheid Divest convocou um protesto maior, que atraiu mais de 400 pessoas, a maioria usando lenços palestinos e máscaras para evitar identificação.

As autoridades locais, incluindo o Departamento de Polícia de Nova York e o prefeito Eric Adams, alertaram para a presença de “agitadores externos” influenciando as ações dos estudantes. O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca condenou a abordagem dos manifestantes, enfatizando a importância de garantir o ambiente acadêmico para todos os estudantes.

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Fonte: Revista Oeste


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