Com outros planos em mente, Rússia e China ignoram a Assembleia Geral da ONU

Enquanto a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) acontece em Nova York, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, seguem sua própria agenda. Os dois líderes vão se reencontrar em outubro.

Com destino à China, Putin vai fazer a primeira viagem ao exterior depois que o Tribunal Penal Internacional decretou a sua prisão. Essa visita reforça a parceria estratégica entre seus países, que têm se aproximado cada vez mais.

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A aliança entre Rússia e China tem se fortalecido principalmente no âmbito econômico e militar. Ambos têm interesse em desafiar a hegemonia dos Estados Unidos, além de compartilhar uma visão de mundo semelhante.

Desafios à ordem mundial

Enquanto os EUA têm sido tradicionalmente o principal ator global, a ascensão dessas potências coloca em xeque a supremacia norte-americana. Através de sua parceria, Putin e Xi têm trabalhado para redefinir as regras do jogo internacional.

As ações conjuntas de Rússia e China têm impacto direto no cenário mundial. Um exemplo disso é a postura desses países em relação à ONU.

Ambos têm ignorado as resoluções e recomendações do organismo internacional, buscando promover sua própria agenda. Isso gera tensões e incertezas quanto à eficácia da ONU em resolver conflitos e manter a “paz mundial”.

O papel da China no cenário global

A China, em particular, tem se destacado como uma potência global. Com sua economia em rápido crescimento e investimentos em infraestrutura ao redor do mundo, o país tem ampliado sua influência e poder de barganha.

Além disso, o país asiático tem buscado liderar iniciativas internacionais, como o projeto Belt and Road, que visa a fortalecer as conexões comerciais entre a Ásia, a África e a Europa.

A visão de Putin para a Rússia

Por outro lado, Putin tem uma visão clara para a Rússia. Seu objetivo é restaurar a grandeza do país e fortalecer sua influência geopolítica. Para isso, Putin tem utilizado estratégias como a invasão da Ucrânia e o apoio a regimes autoritários ao redor do mundo.

A parceria com a China é fundamental para alcançar esses objetivos e desafiar a ordem mundial liderada pelos Estados Unidos. Apesar das ações conjuntas de Putin e Xi e do desafio que representam para a ordem mundial, há desafios que podem dificultar o avanço de sua agenda.

Um deles é a pressão internacional, principalmente dos países ocidentais, que buscam conter a influência dessas potências. Também há questões internas que podem afetar a estabilidade desses países, como a pressão por reformas políticas e econômicas.

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Fonte: Revista Oeste


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