Brasileira de 22 anos é convocada para guerra contra terroristas do Hamas

Nascida em Minas Gerais, mas criada no Rio de Janeiro, Sabrina Cherman, de 22 anos, deixou o Brasil aos 14 anos para cursar o ensino médio em Israel. Ao concluir o colégio, ela serviu no Exército israelense por três anos, tonando-se, automaticamente, cidadã do país e passando à condição de reservista.

Depois dos ataques do Hamas que deixaram um rastro de crimes sem precedentes, assim como outros 360 mil reservistas, Sabrina Cherman também foi convocada. Ela se apresentou na quarta-feira 11 para lutar na guerra contra os terroristas do grupo terrorista.

A jovem havia saído do Exército há apenas três meses e conta que não esperava ser chamada tão cedo de volta. “Em Israel, as mulheres só vão para a frente de batalha em último caso”, explicou, conforme informações do portal g1.

Sabrina deverá fazer a patrulha perto das vilas da fronteira, ajudar a pegar pessoas feridas em helicópteros e demais tarefas que surgirem. Ela ficará na mesma base que serviu por três anos, entre o Egito e a Faixa de Gaza. É, justamente, um dos pontos por onde entram os suplementos para os cerca de 2,1 milhões de moradores do território palestino.

O local é perigoso. Sabrina lembra que este ano houve um atentado terrorista do Egito na área e três soldados foram assassinados. Com relação aos riscos que irá enfrentar, a brasileira não parece temer. “Já fui combatente, isso é o de menos”, diz ela. “Estou pronta para viver ou morrer por Israel.”

Seu maior receio é com relação aos amigos. A jovem soldado relatou a tristeza ao se despedir de um amigo que foi se alistar antes dela. “Tenho medo de falar ‘tchau’ como se fosse a última vez”, conta a soldado. “É triste saber que pode ser a última vez.”

“Vai ser a guerra mais longa pela qual Israel vai passar”

Sabrina ressalta que o Exército de Israel é um dos mais fortes do mundo “e que não esperava um ataque da dimensão que aconteceu, justamente em um dia de Sabbat (de união em família e celebração para o povo judeu)”.

Ela acredita que “vai ser a guerra mais longa pela qual Israel vai passar”. A soldado brasileira considera injusta a forma como, segundo ela, o exército israelense é descrito nas redes sociais e também por boa parte da imprensa mundial.

“Os soldados têm protocolos para tratar os inimigos”, explica Sabrina. “Quando uma pessoa que representa uma ameaça é capturada, a primeira coisa que fazem é dar água, comida e atendimento médico.”

Ajude a manter online o Litoral Hoje fazendo uma pequena doação por PIX. Utilize a chave PIX CNPJ 45.315.952/0001-32. Ou deposite na conta: Banco Original – 212 – Agência 0001 – Conta 7296983-0. Agradecemos a sua colaboração.

Fonte: Revista Oeste


Você pode gostar também de