Nesta sexta-feira, 27, a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução que exige o cessar-fogo imediato entre as Forças de Defesa de Israel e os terroristas do Hamas na Faixa de Gaza.
A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu a “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada”.
A ONU também exigiu o fornecimento “contínuo, suficiente e sem impedimentos” de serviços vitais “para os civis presos dentro do enclave, uma vez que as notícias sugerem que Israel expandiu as operações terrestres e intensificou a sua campanha de bombardeamentos”, segundo a nota da instituição em seu site.
Brasil vota a favor da resolução de cessar-fogo da ONU
Apesar da própria ONU declarar que pediu a trégua “imediata”, a resolução é recomendatória, não mandatória. Ou seja, os envolvidos não são obrigados a aplicá-la.
O placar da votação fechou com 120 votos favoráveis. Outros 45 se abstiveram e 14 votaram contra. O Brasil votou a favor. Além de Israel, a lista de países que votaram contra inclui a Áustria, Croácia, Estados Unidos, Fiji, Guatemala, Hungria, Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Papua Nova Guiné, Paraguai, República Tcheca, Tonga.
Leia também
O Canadá chegou a apresentar uma emenda que pedia a inclusão de um trecho condenando o grupo terrorista pelo massacre de 7 de outubro em Israel. O adendo recebeu 88 votos favoráveis, incluindo do Brasil, mas não foi aprovada porque não obteve apoio suficiente.
Gilad Erdan, embaixador de Israel na ONU, chamou a resolução de “ridícula”. Ele reafirmou que Israel seguirá se defendendo dos terroristas. “É dever desse órgão nomear terroristas pelo nome”, disse Erdan. “Por que vocês estão defendendo assassinos? Por que vocês estão defendendo terroristas? O que está acontecendo aqui?”
Em uma publicação no Twitter/X, Erdan disse que é importante compreender o que aconteceu “no corpo podre e miserável chamado ‘a ONU’”. Ele disse que a instituição perdeu a legitimidade nesta sexta-feira.
Fonte: Revista Oeste