Alok x Itaipava: saiba quais cláusulas foram quebradas pelo DJ

Após noticiar em primeira mão o processo que o Grupo Petrópolis, dono da cerveja Itaipava, move contra Alok pedindo cerca de R$ 17 milhões ao DJ e empresas envolvidas, ele se manifestou, alegando que não poderia deixar de exercer sua principal profissão apesar do contrato. No entanto, o vínculo firmado entre as partes já previa a realização de shows patrocinados por marcas concorrentes. A proibição era em relação a associação da imagem do artista a qualquer produto.

A coluna LeoDias teve acesso ao processo e nele o Grupo Petrópolis resgata algumas cláusulas do contrato com o DJ, entre elas uma que proíbe a utilização direta de marcas concorrentes “em vestuários, abadás, calçados, bolsas, malas e demais acessórios em público”.

Ao citar apresentações de Alok em eventos patrocinados por concorrentes, a empresa deixa clara a proibição de “associação de sua imagem a qualquer publicidade de produto ou marca concorrente, por exemplo: publicidade de marca concorrente em camarim”. Além disso, ele não podia “utilizar diretamente qualquer outra marca concorrente em vestuários, abadás, calçados, bolsas, malas e demais acessórios”.

O Grupo Petrópolis também estabeleceu critérios para as redes sociais. O vínculo exigia exclusividade na imagem e voz do DJ “nas mídias offline, em todo o território nacional, bem como nas mídias online”.

Por fim, cabia ao DJ não “se deixar fotografar ou filmar ao lado de marca, objeto, produto ou logomarca concorrente”. Isso para evitar que sua imagem fosse associada a outros produtos. 

A ação movida pelo Grupo Petrópolis se deu por Alok ser garoto propaganda da cerveja Black Princess, que pertence ao conglomerado, e mesmo assim foi contratado para tocar no Camarote N1, no Carnaval da Sapucaí deste ano, que é patrocinado pela Brahma. Para além de se apresentar, o DJ compartilhou fotos e vídeos do momento no Instagram.

Alok até tirou a marca Brahma da parte da frente de sua camiseta, mas ainda assim foi advertido pelo Grupo Petrópolis, já que manteve o logotipo da Brahma em suas costas. O DJ, porém, se recusou a deletar a publicação. Após isso, ele teria tentado uma troca de contrato, deixando de ser garoto propaganda da Black Princess e passando a representar apenas a marca de energéticos do Grupo Petrópolis, o que não foi aceito.

Além de Alok, outras empresas também foram incluídas no processo: A-Branding LTDA e Alive LTDA. O Grupo Petrópolis busca ainda a condenação das empresas Lopes Oliva LTDA e Cross Networking LTDA. Ao total, a empresa pede R$ 17.290.000 das partes envolvidas.

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Fonte: Metrópoles


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