PCC ameaça o Distrito Federal com ataques a hidrelétricas e ônibus

Um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), atualmente detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em São Sebastião, elaborou bilhetes com instruções para realizar uma série de ataques no Distrito Federal. O objetivo seria gerar apagões de energia e causar caos nas cidades, com a interrupção do transporte público por ônibus. A informação foi divulgada pela coluna “Na Mira” do portal Metrópoles.

Segundo o veículo, os ataques só seriam interrompidos após as autoridades concederem benefícios aos membros da facção paulista. Um dos bilhetes foi interceptado por policiais penais da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape), conforme relatado pela reportagem.

Em resposta a essa ameaça, as forças de segurança em Brasília estão em alerta e teriam orientado os trabalhadores nas garagens das empresas de ônibus sobre os possíveis ataques. Além de incendiar ônibus, a organização criminosa estaria disposta a realizar atentados em hidrelétricas.

 

 

As autoridades consideram as medidas de segurança como “preventivas”, pois, de acordo com informações de inteligência, as células do PCC no Distrito Federal ainda não estão bem articuladas e enfrentam constantes investidas policiais. Uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal em 17 de novembro deste ano resultou na prisão de 11 pessoas e cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão contra criminosos envolvidos em recrutamento para a facção.

A Seape informou que não se manifestará sobre as informações, mas afirmou que segue “tomando medidas permanentes para evitar a propagação do crime organizado dentro do complexo penitenciário”.

Além das ações voltadas aos interesses dos presos da Papuda, há outra questão: a cúpula do PCC teria divulgado um “salve” — espécie de ordem para que todos os integrantes da facção espalhados pelo país levantem todo tipo de informação sobre servidores dos sistemas penitenciários estaduais.

Os faccionados teriam recebido como determinação duas datas, estabelecidas pelos chefões, para atacar os servidores da segurança pública: 28 de novembro e 3 de dezembro.

Gazeta Brasil 

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Fonte: TBN


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