Com a confirmação de 42 mortos na região Sul do Brasil por causa do ciclone extratropical também veio a expectativa de mais tempestades, principalmente no Rio Grande do Sul, nos próximos dias. De acordo com o site Climatempo, na noite de quinta-feira (7/9) voltou a chover forte região de Passo Fundo e em áreas do Vale do Taquari.
E pela segunda vez na semana, uma nova frente fria se formou entre o Sul do país e o Paraguai. É a combinação de intensas correntes de ar quente e úmido. “Novamente temos a formação de muitas nuvens cumulonimbus, que provocam a chuva forte e volumosa, com raios e eventualmente fortes rajadas de vento e queda de granizo”, aponta o site.
⚠️ 42 mortos: mesmo sem ciclone, tempestades continuam castigando o Sul.
Tempestades seguem nos próximos dias principalmente no Rio Grande do Sul, com a formação de novas áreas de instabilidade.
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Assim, há o perigo de fortes chuvas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná durante toda esta sexta-feira (8/9) e também no sábado (9/9). No Mato Grosso do Sul também existe a expectativa de precipitação forte, principalmente nas áreas de fronteira com o Paraguai.
No entanto, a presença de outro ciclone extratropical sobre o Rio Grande do Sul descartada. O fenômeno até está se formando, mas somente sobre o oceano, na costa do Uruguai e em Buenos Aires. Segundo os meteorologistas do Inmet e do Climatempo, não vai avançar para a região Sul do Brasil. As chuvas esperadas nada tem a ver com o ciclone.
Subiu para 42 o número de mortos no sul do Brasil após a passagem de um ciclone extratropical pela região. Balanço divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul aponta que 39 pessoas morreram no estado até as 19h desta quinta-feira (7/9). Uma morte foi registrada em Santa Catarina.
De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 25 pessoas ainda estão desaparecidas. A cidade de Muçum é a que mais registrou óbitos: foram 15, no total. Em segundo lugar, está o município de Roca Sales, com 10 mortes.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), decretou, nessa quarta, estado de calamidade pública no estado, dois dias após o ciclone extratropical na Região Sul deixar rastros de estragos.
“Estamos mobilizados para resgatar as vítimas e reconstruir tudo que foi destruído pela tempestade”, disse Eduardo Leite. A informação foi divulgada durante coletiva. Há, inclusive, previsão de chuvas intensas na Região Sul, por conta do ciclone.
Metrópoles
Fonte: TBN