A Polícia Civil de Goiás investiga um falsopersonal trainer, depois de uma aluna ter sido internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Ela passou mal depois de, segundo a acusação, ter sido submetida a exercícios pesados. O caso ocorreu no município de Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia.
O delegado Miguel Mota, que comanda a investigação, afirmou que foi instaurado um inquérito pelo delito de lesão corporal grave.
Policiais da delegacia de Inhumas e representantes do Conselho Regional de Educação Física (Cref ) realizaram, na terça-feira 5, uma fiscalização na academia de musculação em que atuava o suspeito.
Durante a fiscalização, constatou-se que dois funcionários estavam atual de forma ilegal na academia. Como explicação, eles disseram ser estagiários, informou o site Metrópoles. A documentação, porém, não foi apresentada e o Cref aplicou uma multa ao estabelecimento.
Segundo a Polícia Civil de Goiás, foram três multas de R$ 4,3 mil. Antes de serem liberados, os dois funcionários, que não tiveram os nomes divulgados, assinaram um termo circunstanciado de ocorrência (TCO). Também não divulgou-se quem foi o falso personal trainer por definir treinamento que fez uma aluna ir parar na UTI.
A vítima, com doença renal, já recebeu alta. Ela, que também não teve o nome divulgado pelas autoridades responsáveis pelo caso, havia sido internada com rabdomiólise, situação em que as fibras musculares são destruídas — o que provoca a liberação de substâncias na corrente sanguínea.
Os rins, com isso, são afetados. Suspeita-se que a causa foi o esforço extenuante. Depois de realizar os exercícios, conforme contou à polícia, ela sentiu fortes dores abdominais.
Ela contou à polícia que seu objetivo, ao se matricular na academia, era realizar exercícios leves. Disse ainda que seguia orientações médicas. Mas, segundo relatou, o falso personal trainer a submeteu a exercícios pesados que teriam sido a causa da internação.
Fonte: TBN