CAPS II de Caraguatatuba oferece atendimento para adultos e conta com mais de 4 mil pacientes

Localizado no bairro Sumaré, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) oferece durante todo o ano atendimento para pessoas que sofrem com transtornos mentais considerados severos, bem como depressões graves.

#PraTodosVerem: Psicóloga Mirna durante palestra da Luta Antimanicomial (Foto: Divulgação/PMC)

Atualmente, o CAPS II possui 4.621 pacientes ativos e realiza quase 3 mil atendimentos mensais com médico psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional, enfermagem e assistente social.

A pessoa pode ser atendida pelo CAPS II através do encaminhamento feito pela unidade de saúde. Independentemente do caminho utilizado, a pessoa passará por acolhimento, onde após a escuta por um técnico, será encaminhada para o atendimento multidisciplinar ou encaminhada para serviço da rede municipal conforme necessidade.

Em casos mais graves, para pessoas em sofrimento ou com ideação suicida, que ainda não são pacientes da unidade, é feito o acolhimento. Esse processo é realizado por meio da ‘escuta qualificada’. Com ela, o profissional consegue entender qual é a real situação da pessoa. Caso haja alguma emergência, o SAMU é acionado.

Na manhã desta sexta-feira (24) foi realizado aos pacientes, familiares e sociedade civil evento alusivo ao Dia da Luta Antimanicomial, lembrado dia 18 de maio. O encontro contou com a presença do secretário de saúde, Gustavo Boher; da secretária adjunta, Derci Andolfo; e da diretora de assistência à saúde, Amélia Ferreira.

#PraTodosVerem: Secretário de Saúde, Gustavo Boher; Secretária adjunta Derci Andolfo e Diretora de Assistência à Saúde, Amélia Ferreira durante abertura do evento (Foto: Divulgação/PMC)

O evento teve como objetivo mostrar a importância da reforma psiquiátrica, onde o paciente passou a ter acesso a uma assistência primária básica e aos atendimentos especializados como o CAPS, sendo um dos serviços oferecidos pelo SUS, que surgiu em 1987 em São Paulo.

A paciente Aline Tavares Lino, de 34 anos foi diagnosticada com transtorno bipolar e encontrou no CAPS um atendimento acolhedor, onde é possível ter uma rotina normal alinhada ao tratamento. “No CAPS temos nossa dignidade devolvida, reinseridos na sociedade e nos sentimos uma pessoa útil novamente. Todo mundo está sujeito a ter uma doença mental, só não podemos negligenciar os sintomas, pois o corpo fala. Procure ajuda sempre!”, contou.

Ajude a manter online o Litoral Hoje fazendo uma pequena doação por PIX. Utilize a chave PIX CNPJ 45.315.952/0001-32. Ou deposite na conta: Banco Original – 212 – Agência 0001 – Conta 7296983-0. Agradecemos a sua colaboração.

Fonte: Prefeitura de Caraguatatuba


Você pode gostar também de