Publicitária surpreende ao sentir ‘pulmão encolher’ após tomar drinques; veja a explicação para o caso

Uma jovem, de 22 anos, do Reino Unido, bebia drinques na festa de aniversário de um amigo quando seu pulmão esquerdo entrou em colapso. A publicitária Olivia Smith sentiu uma forte dor no peito seguida de falta de ar. Naquele momento, ela estava vivendo um episódio médico conhecido como pneumotórax.

 O pneumotórax ocorre quando o ar escapa para o espaço entre os pulmões e a parede torácica. Em situações assim, a pressão contrária da pleura pode levar os pulmões a encolher e colapsar. As causas mais comuns de um pneumotoráx são uma lesão abrupta ou penetrante no peito, alguns procedimentos médicos ou uma doença pulmonar.

No caso de Olivia Smith, no entanto, o que ocorreu foi penumotórax espontâneo primário, quando uma bolha prévia que havia no pulmão do paciente explode e o ar escapa.

O pulmão da publicitária colapsou no mês passado quando ela se divertia durante uma festa. Os amigos a levaram para uma emergência e, segundo contou em suas redes sociais, ela sabia que seu pulmão tinha entrado em colapso antes mesmo de passar por um raio-x.

“A sensação é de pressão no peito e perda de ar. Dói rir e tossir”, relatou a moça em seu perfil no TikTok.

O médico, porém, afirmou que não havia sinais de colapso pulmonar em seus exames de imagem e a liberou para voltar para casa. “Não consegui nem argumentar, porque não tinha forças para falar”, afirmou Olivia.

Imagem colorida de radiografia de peito com pneumotorax - Metrópoles

Pneumotórax é caracterizado pelo ar que escapa do pulmão

“Era 1h da madrugada, tinham pessoas na fila para serem atendidas depois de mim. Então, acho que ele só me queria fora dali”, conta a publicitária.

No dia seguinte, a dor piorou e ela retornou para a emergência médica. Passou por outro exame de imagem, que apontou piora no quadro de pneumotórax. Os médicos daquele dia ficaram surpresos de ela ter sido mandada para casa, pois seu pulmão estava apenas com 80% da capacidade normal.

“Aquilo estava óbvio para mim, então deveria ser óbvio para todos os médicos. Infelizmente o clínico do dia anterior não acreditou em mim e me mandou para casa”, lamenta Olivia. Ela sabia que se tratava de pneumotórax, pois já era seu terceiro colapso.

No segundo colapso, ela conta que seu pulmão ficou com apenas 5% da capacidade e parecia ter o tamanho de um testículo. Dessa vez, porém, os médicos intervieram antes de chegar a tal ponto.

Após uma terapia com luz azul por dez dias, Olivia passou por uma cirurgia para devolver a capacidade do pulmão. Atualmente, ela se encontra em recuperação e com algumas limitações de fala. “Preciso falar devagar, não posso correr ainda e nem usar sutiã”, conta.

Metrópoles

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Fonte: TBN


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