PGR: Governador do Acre é alvo de pedido de afastamento

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o afastamento e denunciou o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), por suspeita de que ele tenha integrado uma organização criminosa que teria causado um prejuízo de mais de R$ 11 milhões aos cofres públicos. A denúncia é assinada pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico.

O pedido feito pelo subprocurador-geral é para que Cameli fique fora do cargo até o fim da instrução criminal. A denúncia foi encaminhada na última terça-feira (28) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é a Corte que tem competência para julgar questões que envolvem governadores.

Ao todo, 13 pessoas foram denunciadas por organização criminosa, corrupção nas modalidades ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude a licitação. Na lista estão dois irmãos do governador, servidores públicos, empresários e pessoas que teriam atuado como “laranjas”.

A investigação aponta que o esquema teria começado em 2019, com uma fraude que gerou a contratação da empresa Murano Construções, que recebeu R$ 18 milhões de recursos públicos para obras de engenharia. A Murano então subcontratou outras empresas, incluindo uma de um dos irmãos do governador, e elas teriam dado propina de mais de R$ 6,1 milhões ao chefe do Executivo.

A denúncia indica ainda que os valores eram repassados a Cameli por meio do pagamento de parcelas de um apartamento em um bairro nobre de São Paulo e de um carro de luxo. Segundo a PGR, foram identificados outros oito contratos com ilegalidades, e a estimativa de prejuízo pode chegar a R$ 150 milhões.

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Fonte: Pleno.News


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