O ex-diplomata que pode tirar Nicolás Maduro do poder

Há pouco mais de 40 dias para a eleição presidencial na Venezuela, o candidato da oposição, Edmundo González, lidera com folga as pesquisas contra Nicolás Maduro. A expectativa nos bastidores da política é que o país sofra uma mudança de poder depois de mais de uma década de liderança chavista.

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Segundo o levantamento da ORC Consultores, divulgado no final de maio, González registrava 50,74% das intenções de voto, enquanto Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez, tinha apenas 13,70%.

Escolha de González como candidato

A escolha de González, ex-diplomata venezuelano, como candidato ocorreu depois de uma série de intervenções impedirem María Corina Machado e Corina Yoris. Eles eram os principais nomes da coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD) para concorrer à presidência.

Apesar da definição tardia, González saltou de 19,60% nas intenções de voto em abril, quando anunciou sua candidatura, para mais de 50% no mês seguinte.

Formação acadêmica e carreira diplomática inicial

Aos 74 anos, González tem formação em relações internacionais pela Universidade Central da Venezuela e possui mestrado pela American University, em Washington, EUA.

Nos Estados Unidos, atuou como primeiro-secretário na embaixada venezuelana em 1978, antes de assumir seu primeiro cargo de chefia em uma área relacionada ao Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.

Experiência diplomática na Argélia e no Ministério das Relações Exteriores

Entre 1991 e 1993, González foi embaixador da Venezuela na Argélia. Posteriormente, foi diretor-geral de Política Internacional no Ministério das Relações Exteriores, de 1994 a 1999.

Depois disso, foi nomeado embaixador da Venezuela na Argentina, onde permaneceu até 2002.

Atuação na política oposicionista

Na política, González trabalhou nos bastidores da Mesa da Unidade Democrática (MUD), movimento oposicionista a Chávez. Como representante internacional da organização, atuou de 2013 a 2015. Após a dissolução da MUD, assumiu a presidência da Plataforma Unitária Democrática, que sucedeu a antiga coalizão de partidos opositores ao governo chavista.

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Fonte: Revista Oeste


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