Moraes manda soltar Mauro Cid e homologa delação premiada

Neste sábado (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes homologou o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com a Polícia Federal.

O magistrado também concedeu, na mesma decisão, a liberdade provisória a Cid, sob a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, o tenente-coronel foi afastado das funções no Exército e não pode sair de casa.

A homologação é considerada uma das fases mais importantes no processo de colaboração premiada.

Cid está preso desde maio por suspeita de falsificar cartões de vacina contra a Covid-19. Ele esteve no STF na última quarta-feira (6) acompanhado por seu advogado, Cezar Roberto Bitencourt, e se reuniu com um juiz auxiliar do gabinete de Moraes.

Além da acusação sobre os cartões de vacina, Cid também é suspeito de ter vendido irregularmente presentes dados por outros chefes de Estado a Bolsonaro. Segundo a PF, uma das peças que teriam sido comercializadas pelo ex-ajudante de ordens foi um relógio da marca Rolex, que foi recebido por Bolsonaro em uma viagem à Arábia Saudita em 2019.

“NÃO HÁ O QUE DELATAR”
O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, usou o X (antigo Twitter) para comentar sobre o acordo entre a defesa de Mauro Cid e a Polícia Federal.

– A quem possa interessar em pleno feriado de 7 de Setembro completamente esvaziado: não há o que delatar – expressou na última quinta-feira (7).

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Fonte: Pleno.News


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