Justiça nega terceiro pedido de prisão de motorista de Porsche

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou mais um pedido de prisão preventiva apresentado contra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, acusado de causar um acidente, no dia 31 de março, que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. Esse foi o terceiro pedido de prisão feito pela Polícia Civil a ser negado pelo Judiciário.

No dia do fato, câmeras flagraram Fernando dirigindo seu Porsche, avaliado em mais de R$ 1 milhão, quando bateu na traseira do Renault Sandero, de Ornaldo. De acordo com a Polícia Técnico-Científica, o Porsche do empresário transitava a 156,4 km/h e bateu na traseira do Sandero a 114,8 km/h. O limite de velocidade da via onde a colisão aconteceu é de 50 km/h.

Nesta segunda-feira (29) o Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou Fernando Filho pelos crimes de homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima e se manifestou de forma favorável à decretação de prisão preventiva. O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, negou nesta terça (30) a prisão, mas tornou o empresário réu pelos crimes apontados pelo MP.

Outros dois pedidos de prisão contra Fernando já tinham sido rejeitados anteriormente, mas a Justiça impôs fiança de R$ 500 mil, suspendeu sua CNH e o proibiu de se aproximar de testemunhas do caso. Ele e a mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, de 45 anos, também tiveram que entregar seus celulares à polícia.

De acordo com a denúncia, feita pela promotora Monique Ratton, o empresário ingeriu álcool em dois estabelecimentos antes de dirigir o Porsche. A ingestão de bebida alcoólica por Fernando foi confirmada pelo estudante Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos, que estava de carona no Porsche. O jovem sofreu ferimentos graves e precisou passar por cirurgia.

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Fonte: Pleno.News


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