Governo Lula vai gastar R$ 197,7 milhões em contrato de comunicação

O governo Luiz Inácio Lula da Silva irá gastar R$ 197,7 milhões em um contrato para usar inteligência artificial para monitorar sua popularidade nas redes sociais. Esta é a maior licitação da história da Esplanada dos Ministérios para o setor de comunicação. As informações são do jornal O Globo

O governo de Lula irá firmar contrato com 4 empresas aprovadas em licitação, por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom). As agências serão escolhidas em uma lista de 24 licitantes. As propostas escolhidas não serão as mais baratas, mas as que tiverem as melhores técnicas.

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O certame de licitação do governo Lula inclui 14 serviços divididos em 77 produtos. Cada empresa deve propor uma campanha de combate à desinformação a às fake news nas redes sociais. 

Além disso, a licitação também destaca que as empresas devem usar a inteligência artificial para análise das “emoções” e dos “sentimentos” dos brasileiros sobre o governo Lula nas redes sociais. 

O uso de inteligência artificial é o mais caro de todo o contrato de comunicação a ser firmado com o governo federal. O montante é de R$ 71,5 milhões, o equivalente a 36% do valor total. 

O monitoramento por inteligência artificial prevê a análise de comentários em idiomas diferentes (português, espanhol, inglês, francês, alemão, italiano, japonês e mandarim) nas redes sociais.

Congresso quer regular inteligência artificial

O senador Eduardo Gomes (PL-TO) apresentou nesta quarta-feira, 24, o relatório preliminar sobre as propostas que tratam sobre a regulamentação da Inteligência Artificial (IA) no país. São dez projetos que tratam sobre o tema, entre eles, o PL 2.338 de 2023, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Tem o apoio do governo Lula.

Segundo o parlamentar, o relatório trata de um esforço de “máxima transparência”, fruto de uma “colaboração popular e democrática.” O parlamentar ainda disse que o texto contou com a ajuda do governo Lula, por meio dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicações), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Flávio Dino (Supremo Tribunal Federal). 

“A regulação de IA não é urgente, como alguns querem pontuar”, disse o relator da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil do Senado. “Urgente é a proteção dos direitos do cidadão. Podemos assumir riscos, mas não podemos tolerar injustiças.”

O parlamentar também destacou que o relatório de inteligência artificial é uma proposta “pró-inovação e protetiva de direitos que mescla a abordagem do Reino Unido, à ordem executiva do presidente Joe Biden, a regulação europeia e outras. Esse texto não tem síndrome de viralatismo.”

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Fonte: Revista Oeste


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