Estados Unidos está perplexo por Brasil não reconhecer direito de Israel à defesa, diz embaixadora americana na ONU veja o vídeo
Os Estados Unidos vetaram nesta quarta-feira (18), em reunião do Conselho de Segurança da ONU, a resolução proposta pelo Brasil sobre a resposta de Israel aos ataques terroristas do Hamas.
“Os Estados Unidos estão decepcionados que essa resolução não menciona o direito de Israel de autodefesa”, afirmou a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield.
Ela também disse que a diplomacia norte-americana está em campo, abordando também a questão humanitária, no Oriente Médio.
“Estamos trabalhando com Israel e outros parceiros na região para endereçar a crise humanitária em Gaza. É crucial que alimentos, medicamentos, água e combustível comecem a ser transportados para Gaza o mais rápido possível”, acrescentou.
“Sejamos claros: as ações do Hamas ocasionaram essa crise humanitária de proporções épicas em Gaza. Todos os estados-membro devem condenar o terrorismo do Hamas e exigir que o Hamas interrompa o seu disparo contínuo de foguetes contra Israel. Isso não é polêmico e isso não é difícil”, completou.
A resolução apresentada pelo Brasil teve 12 votos a favor, um contra e duas abstenções (Rússia e Reino Unido).
O Conselho de Segurança,
Guiado pelos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas;
Relembrando as resoluções 242 (1967), 338 (1973), 446 (1979), 452 (1979), 465 (1980), 476 (1980), 478 (1980), 1397 (2002), 1515 (2003), e 1850 (2008) e 2334 (2016);
Reafirmando que quaisquer atos de terrorismo são criminosos e injustificáveis, independentemente de suas motivações, quando e por quem quer que sejam cometidos;
Expressando profunda preocupação com a escalada da violência e a deterioração da situação na região, em particular as consequentes pesadas vítimas civis, enfatizando que civis em Israel e nos territórios palestinos ocupados, incluindo Jerusalém Oriental, devem ser protegidos, de acordo com o direito internacional humanitário;
Expressando profunda preocupação com a situação humanitária em Gaza e seus graves efeitos sobre a população civil, em grande parte composta por crianças, destacando a necessidade de acesso humanitário completo, rápido, seguro e sem obstáculos;
Reiterando sua visão de uma região onde dois Estados democráticos, Israel e Palestina, vivam lado a lado em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas;
Relembrando que uma solução duradoura para o conflito israelense-palestino só pode ser alcançada por meios pacíficos, com base em suas resoluções pertinentes.
Condena veementemente toda violência e hostilidades contra civis e todos os atos de terrorismo;
O Antagonista
Fonte: TBN