Cinco governadores confirmam presença em ato convocado por Bolsonaro no Rio

Ao menos cinco governadores confirmaram presença na manifestação que ocorrerá no próximo domingo, 21, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O ato foi convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e tem como principal pauta a defesa da democracia.

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Entre os governadores confirmados estão: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP); Cláudio Castro (PL-RJ); Romeu Zema (Novo-MG); Ronaldo Caiado (União Brasil-GO); e Jorginho Mello (PL-SC).

O evento, organizado pelo pastor Silas Malafaia, apela para a defesa da democracia no país.

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No vídeo, Bolsonaro pede para que seus apoiadores compareçam para mostrar a força do povo brasileiro. De acordo com o ex-presidente, o motivo é a liberdade de expressão, o estado democrático de direito, sobremaneira, “a democracia”.

“Daremos continuidade ao que aconteceu em São Paulo em 25 de fevereiro”, disse Bolsonaro, ao citar o evento que atraiu mais de 600 mil pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo.

O pastor Silas Malafaia também aparece no vídeo e expõe um dos assuntos que será tratado no evento. “Nesse dia, vamos desmontar essa farsa de minuta de golpe que é a maior fake news da história política do Brasil.”

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também vai à manifestação. Ele publicou um vídeo em seu perfil no Twitter/X confirmando presença.

Estaremos lá!! pic.twitter.com/t7CVfwdRMd

Alvo da PF, jornalista português Sérgio Tavares confirma volta ao Brasil para ato de Bolsonaro

O jornalista português manifestação convocada por Jair Bolsonaro, em 21 de abril. Em fevereiro, Tavares foi detido pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto de Guarulhos ao entrar no país para cobrir um outro evento do ex-presidente em São Paulo.

“Disposto a ser detido”, escreveu o jornalista em um grupo no WhatsApp. “Lá estarei, dia 21 de abril, em Copacabana! Pela liberdade!”

Em um vídeo, Tavares afirmou que “o Brasil vive uma ditadura, perseguição política e violações constantes dos direitos humanos”. “Por isso mesmo, depois dos protestos gigantes em São Paulo, o povo brasileiro vai gritar novamente pela democracia e pela liberdade.”

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O português contou que “sentiu na pele a perseguição e a violação dos direitos” quando veio cobrir a manifestação anterior. “Fui tratado como criminoso, injuriado pela mentirosa Polícia Federal, que está a serviço do poder judicial, que mata a democracia do país.”

O jornalista europeu falou ainda que está disposto a ser novamente detido, interrogado, “tratado como bandido e até morto”, se for preciso, para denunciar à Europa e ao mundo que ‘o Brasil vive uma repressão e uma injustiça enormes’”.

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Fonte: Revista Oeste


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