O número de mortes em decorrência das fortes chuvas no Rio Grande do Sul chegou a 176, conforme informações divulgadas pela Defesa Civil do Estado nesta sexta-feira, 14.
Ainda segundo informações da corporação, um corpo não identificado foi encontrado em Venâncio Aires, na região do Vale do Rio Pardo, no centro do Rio Grande do Sul. Mais 39 pessoas seguem desaparecidas na região.
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Ao todo, são 806 feridos, 10.793 pessoas em abrigos disponíveis no Rio Grande do Sul e mais 422.753 desalojados temporariamente — que estão em casa de amigos ou familiares.
Além disso, 2.398.255 moradores de 478 municípios afetados pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde o fim de abril. Os municípios com o maior número de mortes até agora são Canoas (31), Roca Sales (13) e Cruzeiro do Sul (12).
Fim de semana será de chuva no Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul vai enfrentar tempestade neste fim de semana. De acordo com a previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Estado vai lidar com condição climática adversa no sábado 15 e no domingo 16.
São, conforme o Inmet, dois avisos climáticos para o território gaúcho. Um surge em amarelo, o que representa “perigo potencial”. O outro, contudo, está em laranja, de “perigo”.
O alerta amarelo de tempestade vale para a parte sul gaúcha. O Inmet avisa que até o fim da noite deste sábado, o acumulado de chuva pode chegar a 50 mm. Além disso, a precipitação terá a companhia de ventos intensos, que correm o risco de alcançar 60 km/h, e queda de granizo.
O alerta laranja abrange o centro-norte do Rio Grande do Sul. Além disso, ele terá um tempo de duração maior. Conforme o Inmet, valerá até as 9h de domingo. O aviso também valerá para pequenas porções no extremo oeste e no extremo sul de Santa Catarina.
“Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h) e queda de granizo”, informa o instituto meteorológico, que é vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária. “Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.”
Fonte: Revista Oeste