Tarcísio é totalmente contra passe livre no transporte público de SP

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que é totalmente contra a concessão de passe livre no transporte público. Ele foi perguntado sobre o tema durante entrevista coletiva na sexta-feira 24 na qual respondia sobre a greve no Metrô anunciada pelos sindicatos para a terça-feira 28.

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“Não consigo ver viabilidade em colocar um sistema que tem 8,3 milhões de passageiros com tarifa zero”, declarou. Alguém já apresentou de fato a conta de quanto vai ser o subsídio?”

O governador disse que outras políticas públicas teriam de ser sacrificadas para atender à pauta do passe livre — uma antiga bandeira da esquerda. “Quanto você vai subtrair de outras políticas públicas para vir com a tarifa zero? Para mim isso é algo que não se sustenta, não faz sentido, e nós não vamos embarcar.”

Pré-candidato à reeleição, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou a intenção de implementar a tarifa zero nos ônibus da capital paulista aos domingos ou à noite. Cidade como Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Fortaleza (CE) debatem propostas semelhantes.

Tarcísio não vai liberar catracas durante a greve do Metrô

Na entrevista, o governador também disse que não irá autorizar a liberação das catracas para evitar a greve de terça-feira, como sugeriram os sindicatos envolvidos na paralisação. “Algum governador topou catraca livre na história? Não, porque tem uma razão de segurança para isso”, afirmou aos jornalistas. “Liberar a catraca livre é uma irresponsabilidade, e não vamos ser irresponsáveis.”

Tarcísio voltou a criticar a greve, que tem caráter político e não trabalhista. “Há uma greve contra as privatizações. Isso foi discutido na eleição. Não aceitar isso é não aceitar o resultado das urnas”, declarou. Para lidar com a situação, o governo decretou ponto facultativo e já recorreu à Justiça.

Em 3 de outubro, funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp fizeram greve contra os planos de privatização de Tarcísio. A greve durou 24 horas e foi classificada pelo governo como ilegal.

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Fonte: Revista Oeste


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