Polícia Federal faz operação para apurar superfaturamento durante a pandemia em Duque de Caxias (RJ)

Na manhã desta quarta-feira, 20, a Polícia Federal (PF) empreendeu, junto da Covid-19

50 policiais federais e 12 auditores da CGU cumprem 10 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal de São João de Meriti (RJ) em residências, empresas e escritórios ligados à organização criminosa.

Os imóveis estão localizados no Rio de Janeiro e nos municípios de Duque de Caxias e Bom Jardim, também no Estado fluminense. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 5 milhões.

Durante as buscas, um lagarto australiano foi apreendido na residência de um dos alvos da operação no bairro Barra da Tijuca, na capital. A filha do alvo foi presa em flagrante e conduzida à Superintendência da PF para a aplicação dos procedimentos necessários.

Investigação sobre superfaturamento começou em 2020

A investigação da PF, iniciada em 2020, encontrou irregularidades em processos de dispensa de licitações que tratavam de compras emergenciais de equipamentos durante a pandemia de Covid-19.  

Entre as fraudes apuradas, destaca-se o superfaturamento de contratações junto à Prefeitura de Duque de Caxias por intermédio de empresas de fachada, com a utilização de “laranjas” que serviriam também para ocultar a origem e destino dos valores obtidos ilicitamente.

De acordo com a CGU, contratos da prefeitura com uma das empresas investigadas ultrapassaram a marca de R$ 60 milhões entre 2020 e 2022. Em um contrato específico, foram gastos cerca de R$ 27 milhões na compra de equipamentos.

Os auditores estimaram mais de R$ 5 milhões de superfaturamento, representando cerca de 18,5% do valor da aquisição. Os valores foram pagos com recursos federais do Fundo Nacional de Saúde (FNS) transferidos ao Fundo Municipal de Saúde (FMS). 

Os policiais federais buscam novos elementos de prova, o cumprimento das ordens judiciais e a descapitalização da organização, visando expropriar patrimônio, bens e valores acumulados ilegalmente, bem como impedir a reestruturação do grupo criminoso.

Além dos crimes licitatórios, os investigados responderão por associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

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Fonte: Revista Oeste


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