Lewandowski culpa Carnaval pela fuga de dupla do Comando Vermelho
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, culpou o Carnaval pela fuga de dois detentos do Comando Vermelho da penitenciária federal de Mossoró (RN). Ele afirmou, nesta quinta-feira, 15, em coletiva, que a festa popular está incluída entre o “conjunto de circunstâncias” listadas por ele como fatores que permitiram que ambos escapassem.
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“É um pouco como a queda de um avião: não há uma causa única, há uma série de causas”, afirmou o ministro. “Ocorreu numa terça-feira de Carnaval, de terça para Quarta-Feira de Cinzas, onde eventualmente as pessoas estavam mais relaxadas, como costuma ocorrer neste momento.”
Lewandowski afirmou que a fuga foi “algo grave”. Outra causa que ele citou foram problemas no sistema de câmeras, já que parte dos equipamentos estava desligada, de acordo com o jornal O Globo. Pesou também o sistema de iluminação ineficiente, com corredores às escuras.
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Os presos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça são de alta periculosidade e ligados ao Comando Vermelho. Agora estão sendo procurados pelas autoridades. A situação está assustando moradores no entorno.
Agentes de segurança direcionados para a captura dos prisioneiros
O ministro da Justiça e Segurança Pública disse que a área é uma região de mata e que as autoridades inseridas na busca acreditam que os fugitivos estejam ainda nas redondezas.
“Nós não identificamos nenhum veículo que os tenha buscado quando deixaram o presídio”, afirmou ele. “Também não temos nenhuma notícia de furto ou roubo de veículos na região. Portanto, imaginamos, são hipóteses, que eles ainda se encontram na região.”
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Lewandowski afirmou que foram direcionados 300 agentes de segurança para a captura dos dois fugitivos. E acrescentou que estão sendo utilizados drones e 13 helicópteros nesta operação.
“Nós temos cerca de cem agentes da Polícia Federal, mais cerca de cem da Polícia Rodoviária Federal e mais, aproximadamente, cem agentes das forças policiais locais (militar e civil).”
Fonte: Revista Oeste