Homem que integrava grupo de pedofilia internacional é preso no Rio

Um homem de 22 anos foi preso nesta sexta-feira, 24, em Macaé, no Rio de Janeiro, acusado de armazenar arquivos com cenas de abuso sexual infantil. Ele integrava um grupo de pedofilia internacional com mais de 60 mil participantes.

Segundo a Polícia Federal (PF), as investigações iniciaram depois de uma notícia crime enviada por cooperação internacional pelo Escritório Central Nacional da Interpol na Bélgica.

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O escritório da Interpol na Bélgica que brasileiros estariam integrando um grupo de pedofilia internacional em uma rede social, voltado ao tráfego de conteúdos de abuso sexual infantojuvenil.

Durante a operação, identificou-se que o homem armazenava “farto” conteúdo envolvendo crianças e adolescentes. Os materiais foram recebidos pelo acusado no grupo de rede social de troca de mensagens, onde ele tinha contato com pessoas de diversos países.

O homem foi conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Macaé para formalização da prisão em flagrante. Ele irá responder pelo crime de adquirir, possuir ou armazenar fotografias, vídeos ou qualquer registro de abuso sexual infantil. 

Ele pode ser condenado de um a quatro anos, além de multa. Por se tratar de um crime inafiançável, o suspeito vai ser encaminhado para o sistema prisional, onde ficará à disposição da justiça.

Delegado faz alerta sobre abuso sexual infantil

O delegado Giuliano Cucco, responsável pela deflagração da Operação Domus, fez um alerta aos pais para que “prestem atenção aos seus filhos.” O brasileiro integrante do grupo de pedofilia internacional preso nesta sexta-feira, 24, ainda morava com familiares. 

“Eu faço um alerta a todos os pais e mães”, disse. “Durante a deflagração da operação, um dos investigados foi flagrado com farto material contendo cenas de abuso sexual infantil.” 

Giuliano Cucco relatou que os pais do homem “jamais poderiam imaginar que ele pudesse estar relacionado a essa prática.” Nesse sentido, salientou a importância aos pais para que “fiquem atentos aos comportamentos dos seus filhos, que podem estar cometendo crimes dentro das suas casas.”

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Fonte: Revista Oeste


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