Bolsonaro explica porque o governo negou ajuda da Argentina

O presidente famílias atingidas pelas chuvas na Bahia.

“A Argentina ofereceu assistência de dez homens ‘capacetes brancos’ para trabalho de almoxarife e seleção de doações, montagem de barracas e assistência psicossocial à população afetada pelas enchentes na Bahia”, escreveu Bolsonaro no Twitter.

“O fraterno oferecimento argentino, porém muito caro para o Brasil, ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada, inclusive com o apoio de três helicópteros da marinha e do exército”, explicou o presidente.

Segundo Bolsonaro, por essa razão, o governo avaliou que a ajuda dos argentinos não seria necessária naquele momento. O presidente afirmou que, se necessário, em caso de agravamento das condições, a ajuda “poderá ser acionada”.

Na quarta-feira 29, o Itamaraty aceitou doações da Agência de Cooperação do Japão, com barracas de acampamento, colchonetes, cobertos, lonas plásticas, galões plásticos e purificadores de água. O material chegará à Bahia por via aérea ou será adquirido no mercado brasileiro, informou Bolsonaro.

O presidente ainda disse que o governo brasileiro está aberto a ajudas e doações internacionais.

– Em contato com o @ItamaratyGovBr , a Chancelaria Argentina ofereceu assistência de 10 homens (“capacetes brancos”) para trabalho de almoxarife e seleção de doações, montagem de barracas e assistência psicossocial à população afetada pelas enchentes na Bahia.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 30, 2021

Ajuda dos argentinos

Na quarta-feira 29, o Ministério das Relações Exteriores negou autorização do envio de ajuda humanitária por parte do governo da Argentina, segundo informou, em nota, o governo da Bahia.

O governo baiano afirmou que recebeu o documento do consulado argentino informando a decisão da União. Na dispensa aos esforços do país vizinho, o governo brasileiro afirmou que a crise na Bahia está “sendo enfrentada com a mobilização interna de todos os recursos financeiros e de pessoal necessários”.


Fonte: Revista Oeste


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