PRONAV fortalecerá a defesa marítima da Marinha do Brasil com a inclusão de oito novos navios, melhorando significativamente a capacidade de vigilância e proteção das águas territoriais brasileiras
A Marinha do Brasil está prestes a receber um significativo reforço para sua frota com a construção de oito novos navios de patrulha. Essa expansão faz parte do PRONAV, um esforço concentrado para ampliar e modernizar as capacidades navais do país. Três desses navios serão especializados em contramedidas de minagem, complementando as funções de patrulha e vigilância.
Os navios estão sendo construídos no Arsenal da Marinha no Rio de Janeiro, com mais de 50% do conteúdo fabricado localmente. O investimento para este programa chega a 2,8 bilhões de reais, refletindo o compromisso do Brasil com a revitalização de sua indústria naval e a defesa de sua extensa costa.
Recentemente, o NPA Maracanã, um dos navios desta série, já foi incorporado à frota, patrulhando as águas sob a jurisdição do Comando do Quarto Distrito Naval, que inclui os estados de São Paulo e Paraná. O próximo navio, o NPA Mangaratiba, está programado para ser lançado ao mar no segundo semestre de 2025.
O PRONAV não apenas incrementa a presença naval do Brasil nas suas águas, mas também fortalece a economia do país. A construção dos navios gera milhares de empregos diretos e indiretos e promove o desenvolvimento tecnológico através do aumento da capacidade industrial naval brasileira.
Os novos navios para a Marinha do Brasil estão equipados com tecnologia de ponta, incluindo canhões Oto Melara de 40 mm, metralhadoras, lançadores de granadas, sistemas de mísseis aéreos, além de modernos radares e sonares. Embora essas embarcações não possuam um heliporto dedicado, elas são capazes de operar helicópteros de pequeno porte para missões específicas.
Com o PRONAV agora incluso no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, espera-se que os recursos financeiros necessários sejam assegurados para manter o programa dentro dos prazos estipulados. Esta inclusão é uma etapa vital para garantir que a Marinha do Brasil continue a ser uma das forças mais capazes na região, protegendo a chamada Amazônia Azul e garantindo a segurança dos recursos marítimos do país.
Fonte: Click Petróleo e Gás