Energia solar: Primeira estufa de vidro fotovoltaico transparente do mundo reduz consumo de energia em 40%: A integração fotovoltaica em edifícios e casas

Nos últimos anos, a ideia de fachadas e janelas que geram eletricidade tem sido um sonho para muitos. Graças aos avanços tecnológicos, essa visão está cada vez mais próxima de se tornar realidade. Neste artigo, vamos explorar a tecnologia-chave que estão impulsionando essa transformação: O vidro fotovoltaico gera energia solar.

Dois anos após a inauguração da primeira estufa de vidro solar transparente do mundo na Universidade de Murdoch, os pesquisadores revelaram que o edifício compensou quase 40% do consumo de energia. A instalação de última geração, construída pela empresa de materiais de construção inteligentes ClearVue Technologies, utilizou três versões diferentes de painéis de vidro solar fotovoltaico transparente para otimizar a energia solar.

Os resultados de um estudo de dois anos mostraram que o edifício gerou energia consistente e compensou significativamente os custos e o consumo de energia das instalações. Este resultado deveu-se a partículas fluorescentes na solução de vidro transparente concebidas para difundir a energia solar para células solares posicionadas de forma otimizada, permitindo a captação de energia solar mesmo quando o sol não estava a brilhar diretamente sobre o vidro, explicam os pesquisadores.

O vidro fotovoltaico é um tipo de vidro que incorpora células solares em sua estrutura, permitindo que a luz passe através dele enquanto gera eletricidade. Empresas como a Onix Solar têm sido pioneiras nesse campo, realizando mais de 400 projetos em todo o mundo, especialmente em edifícios não residenciais, como shoppings, prédios de escritórios, aeroportos, universidades e hospitais.

Existem vários tipos de vidro fotovoltaico, como semitransparente, translúcido e opaco, cada um com diferentes níveis de transparência e aplicações específicas. Embora a transparência possa afetar a eficiência do vidro, este oferece benefícios adicionais, como melhorias no isolamento térmico e acústico, bem como um visual estético moderno que se adapta ao design arquitetônico.

Os resultados contribuirão para avanços que deverão alargar a utilização da energia solar, o que está em consonância com a estratégia da Universidade de Murdoch de se tornar um centro de excelência reconhecido em matéria de sustentabilidade. Martin Brueckner, Pró-Vice-Chanceler de Sustentabilidade da Universidade de Murdoch, afirmou que a estufa tem também implicações mais vastas, demonstrando como os materiais inovadores podem ajudar a melhorar o desempenho ambiental dos edifícios e das estruturas.

Em termos de viabilidade econômica, destaca-se que, apesar de um investimento inicial mais elevado, o retorno do investimento nesses sistemas pode ser rápido, em alguns casos entre 2 e 4 anos, tornando-os atraentes para diversas aplicações em edifícios comerciais, institucionais e industriais.

A implementação dessas tecnologias oferece benefícios significativos tanto para o meio ambiente quanto para a economia, permitindo uma maior geração de eletricidade a partir de fontes renováveis e reduzindo os custos associados à climatização dos edifícios. Embora ainda seja necessário continuar inovando e desenvolvendo novas tecnologias para aproveitar todo o potencial da energia solar, essas soluções representam um passo importante em direção à sustentabilidade energética no setor da construção.


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Fonte: Click Petróleo e Gás


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