Os desafios enfrentados por um capitão ao pilotar uma balsa superlotada em Dhaka, Bangladesh
O dia começa cedo para o capitão Salam e sua tripulação. A balsa superlotada, uma necessidade vital para os habitantes de Dhaka, está sempre cheia de passageiros ansiosos para cruzar o rio. O processo de embarque e desembarque é caótico, exigindo a ajuda de vários marinheiros para organizar as filas, carregar bagagens e garantir a segurança dos passageiros.
Durante a travessia, que pode durar de minutos a horas dependendo do destino, Salam mantém um olho atento nos sistemas de navegação e no motor da balsa. Manter o motor em funcionamento é crucial, especialmente em barcos antigos que muitas vezes necessitam de reparos constantes. A tripulação conhece bem cada centímetro da sala de máquinas, pronta para resolver qualquer problema que surja.
Um pequeno bar, áreas de alimentação e alguns assentos cobertos. Para viagens mais longas, o entretenimento é escasso e a paisagem do rio é a única distração. O capitão Salam deve garantir que todos cheguem ao seu destino em segurança, enfrentando desafios como a navegação em condições climáticas adversas e a densa movimentação de outros barcos no rio.
Apesar dos esforços para melhorar a infraestrutura e a segurança das balsas, acidentes ainda acontecem. O governo de Bangladesh está trabalhando para modernizar a frota e melhorar os terminais, mas a realidade de pilotar uma balsa superlotada ainda envolve muitos riscos. A pressão para cumprir horários apertados e a falta de equipamentos de segurança adequados são preocupações constantes.
Eles se reúnem no refeitório da balsa para compartilhar uma refeição e discutir os eventos do dia. Mesmo depois de um dia exaustivo, a dedicação de Salam e sua equipe à segurança e ao bem-estar dos passageiros permanece inabalável.
Pilotar uma balsa superlotada em Dhaka é um trabalho desafiador, mas vital. A dedicação do capitão Salam e de sua tripulação garante que, apesar dos obstáculos, milhares de pessoas possam atravessar o rio Baganga todos os dias, mantendo a cidade em movimento.
Fonte: Click Petróleo e Gás