O CMA CGM Paraty, um navio porta-contêineres de alta tecnologia da China, chegou ao Brasil, destacando-se por ser movido a biocombustível
O CMA CGM Paraty é um navio moderno, projetado para reduzir o impacto ambiental. O navio porta-contêineres faz parte de uma série de seis navios gêmeos movidos a gás natural liquefeito (GNL), encomendados pela empresa francesa CMA CGM. Além do Paraty, outros dois navios da mesma série, o CMA CGM Bahia e o CMA CGM Búzios, também foram lançados ao mar recentemente.
Esses navios são construídos na China, em estaleiros de alta capacidade, que empregam milhares de trabalhadores. A construção de cada navio porta-contêineres envolve uma enorme logística e recursos, evidenciando a força da construção naval chinesa.
Essa tecnologia inovadora reduz as emissões de gases de efeito estufa em até 28%. Além disso, o navio possui um defletor de vento na proa, que melhora a aerodinâmica e aumenta a eficiência energética.
O navio chegou ao Brasil para operar na rota entre o Extremo Oriente e a costa leste da América do Sul. Ele pode transportar até 13.200 TEUs, uma medida equivalente a 20 pés de comprimento de um contêiner, destacando-se como um dos maiores e mais eficientes navios em operação na região.
Rebocadores auxiliam na desatracação, puxando e empurrando o navio para que ele possa navegar pelo canal portuário. Esse processo é cuidadosamente coordenado para garantir a segurança e eficiência da operação.
A chegada e operação de navios como o CMA CGM Paraty são cruciais para o comércio exterior brasileiro. Empresas especializadas em logística, como a Conexo, garantem que a carga seja transportada de forma eficiente e segura, impulsionando a economia local.
A capacidade de construir e lançar ao mar navios porta-contêineres como o CMA CGM Paraty demonstra a força e a importância da China no setor marítimo global.
O CMA CGM Paraty representa o futuro da navegação sustentável, combinando alta tecnologia com eficiência ambiental. A operação desse navio no Brasil destaca a importância da inovação na construção naval e o compromisso com a redução das emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para um futuro mais verde no transporte marítimo.
Fonte: Click Petróleo e Gás