Mega operação: Marinha do Brasil e as Forças Armadas da França engajam mais de 2000 militares em exercícios conjuntos na costa brasileira
Em um movimento estratégico marcante, a Marinha do Brasil, em parceria com as Forças Armadas da França, iniciou uma série de exercícios militares conjuntos que visam fortalecer a cooperação e a interoperabilidade entre as forças armadas dos dois países. A operação, intitulada “Jeanne D’Arc 2024”, reúne mais de 2250 militares e incorpora recursos avançados, incluindo fragatas e helicópteros.
O exercício bilateral, dividido em fases marítima e portuária, ocorre entre os dias 14 e 20 de abril, começando na região da Baía de Sepetiba, com atividades na área do centro de adestramento da ilha da Marambaia (CADIM). A fase marítima destaca-se pela execução de uma operação anfíbia, enquanto a fase portuária se concentrará em treinamentos específicos para fuzileiros navais e tropas do exército francês.
Dentre os meios empregados pela Marinha do Brasil estão o navio aeródromo multipropósito Atlântico, a embarcação de desembarque de carga geral Marambaia e o navio de apoio oceânico Mearim, além das aeronaves UH1 Esquilo, OH1 Super Cougar e SH16 Seahawk. Do lado francês, o destaque fica para o navio anfíbio porta-helicópteros Tonnerre e a fragata Georges Leygues, com os helicópteros SA 341 Gazelle e SA 365 Dauphin, demonstrando o compromisso contínuo com a parceria estratégica entre Brasil e França.
Além dos exercícios de manobra e a aproximação entre navios, está programado o “Helo Cross Deck”, onde aeronaves brasileiras e francesas realizarão pousos cruzados em navios um do outro, uma prática que promove maior integração e compreensão mútua entre as tripulações.
Esta operação não apenas solidifica os laços históricos e estratégicos entre as duas nações, mas também reafirma o compromisso da Marinha do Brasil e as Forças Armadas da França com a segurança e a estabilidade regional. A colaboração entre Brasil e França continua a ser um pilar para o desenvolvimento de capacidades militares avançadas e para a promoção da paz e segurança internacionais.
Fonte: Click Petróleo e Gás