WSJ confirma que foguete que atingiu hospital partiu da Faixa de Gaza

O jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) fez uma análise extensa dos vídeos do momento em que um foguete do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina (JIP) atingiu um hospital Al-Ahli, em Gaza.

Os vídeos do atentado de 17 de outubro foram captados por quatro câmeras diferentes. O foguete caiu num estacionamento do hospital, e o grupo terrorista Hamas mentiu dizendo que o disparo foi feito por Israel.

Confira a reportagem completa do WSJ abaixo (é possível ativar a tradução das legendas automaticamente no YouTube):

Depois da análise detalhada, o WSJ concluiu que o foguete foi disparado de dentro da Faixa de Gaza em direção a Israel, mas, por um defeito, explodiu sobre o hospital e espalhou fragmentos pela área.

As falsas acusações contra Israel

Muitos veículos jornalísticos de diversos países compraram a versão do grupo terrorista. Depois de ser acusado de atacar civis no hospital em Gaza, Israel logo se pronunciou dizendo que o míssil foi disparado pela Jihad Islâmica, ligada ao Hamas, de dentro de Gaza.

Israel provou sua versão com a divulgação de uma conversa interceptada dos terroristas do Hamas admitindo que o disparo foi feito por seus próprios aliados. “É a primeira vez que vemos um míssil como este”, diz um dos terroristas. “É por isso que estamos dizendo que pertence à Jihad Islâmica Palestina”, afirma o outro.

A mentira do Hamas sobre Israel ter atacado o hospital em Gaza também dizia que 500 pessoas haviam morrido no bombardeio. Fontes independentes não confirmaram a informação até agora.

ÁUDIO COM LEGENDA EM PORTUGUÊS | Terroristas do Hamas dizem que míssil em hospital foi disparado pela Jihad Islâmica pic.twitter.com/JxSHcuX5g5

Vários veículos da imprensa repassaram as afirmações do Hamas. Com isso, embaixadas dos Estados Unidos e de Israel em diversos países no Oriente Médio foram alvo de protestos.

Em Buenos Aires, capital da Argentina, além dos protestos, as embaixadas norte-americanas e israelenses foram ameaçadas de ataques com bombas na quarta-feira 18. Os policiais disseram à agência de notícias Télam que as ameaças enviadas por e-mail diziam: “Plantamos uma bomba e vamos matar todos os judeus”.

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Fonte: Revista Oeste


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