Vídeo: Hezbollah tem ‘intenções malignas’ no Brasil, diz general norte-americana

A general norte-americana Laura Richardson disse que o grupo libanês Hezbollah representa uma ameaça à segurança da América Latina.

Ela fez a declaração em uma entrevista no dia 11 de outubro à Estados Unidos.

A entrevista ocorreu na mesma semana em que Israel enfrentou ataques do grupo terrorista Hamas.

A general mencionou duas vezes o Brasil ao se referir sobre as “intenções malignas” do Hezbollah, assim como o aumento da presença de China, Rússia e Irã na América Latina.

“As atividades do Hezbollah [na América Latina] obviamente são uma preocupação”, disse.

O grupo libanês, que apoia o Hamas na guerra contra Israel, é associado pela sua presença e atuações na Tríplice Fronteira, entre Argentina, Paraguai e Brasil.

Ações suspeitas

A citação ao Hamas aconteceu logo depois de Laura abordar algumas ações que demonstram o aumento da presença de China, Rússia e Irã na região.

“Tivemos vários acontecimentos. Não é só o que a China está fazendo. É o que a Rússia está fazendo no continente, com o ministro das Relações Exteriores [Sergei Lavrov] fazendo uma viagem para a região na primavera, indo a Cuba, Nicarágua, Venezuela, e depois ao Brasil para reuniões”, apontou a general, que já atuou no Pentágono.

Conhecida pela franqueza como expõe seus pensamentos e preocupações com o Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos, Laura citou também o caso dos navios de guerra iranianos que atracaram no Rio de Janeiro.

O fato ocorreu mesmo depois de os Estados Unidos pressionarem para que isso não fosse permitido pelo governo brasileiro.

“Nós tivemos os navios de guerra iranianos fazendo uma turnê global, eles vieram pelo Pacífico para o hemisfério Sul e tentaram fazer escalas em várias cidades. Elas foram negadas e a fragata acabou fazendo uma escala no Rio”, lembrou.

General americana cita Brasil e diz que China, Rússia, Irã e Hezbollah têm “intenções malignas” na América Latina.

Em entrevista no último dia 11, Comandante Militar do Sul dos EUA deu como exemplos o atracamento de navios iranianos no Rio e a visita de Sergey Lavrov a Brasília. pic.twitter.com/BnURb3H5f8

General alerta

A general advertiu que a América Latina vive uma tendência maior de ações de países concorrentes estratégicos dos Estados Unidos, o que “é muito preocupante”.

“Acho que a região está insegura e instável e nós podemos fazer melhor neste momento vulnerável para nós mantermos fora esses concorrentes estratégicos, que têm intenções malignas”, alertou.

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Fonte: Revista Oeste


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